quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Ibope: 79% dos usuários ativos estão em redes sociais no Brasil


A mais recente pesquisa do TG.net - um produto do instituto Ibope Media - aponta que 79% dos usuários ativos no Brasil fazem parte de redes sociais. Além disso, a idade média do usuário brasileiro é de 32 anos. Ao todo, o País conta com 35 milhões de pessoas conectadas.
Dentre os usuários de redes sociais, a preferência na navegação na web são os sites de música. Há variação, porém, em faixas de idade. Dos 15 a 24 anos, os assuntos mais procurados são música, filmes e jogos. Entre os de 25 a 44 anos, os sites de comparação de preço, música e jornais nacioanis. Acima dos 45, a preferência fica com jornais nacionais e locais, seguida de sites de comparação de preços.
A maioria dos internautas brasileiros acessa a web pelo desktop ou laptop. Este universo perfaz 88% do total. Para a faixa que vai de 35 a 44 anos, os tablets são a principal plataforma de acesso à internet. Para a faixa de 15 a 24, há maior afinidade no acesso via console de games.
O tempo médio gasto pelo internauta do Brasil é de 2h43min. Pelo smartphone, a média é de 3h28min, pelo tablet é de 3h18min e por console de games é de 3h.
Quanto às crianças, apenas 11,5% do universo do estudo não são usuárias ativas. A maior parte das crianças que acessa a web vem das classes CDE - um total de 54%. O tempo médio de permanência delas online é de 10h

Método do levantamento

A pesquisa foi feita com 2,9 mil pessoas de 15 a 75 anos moradoras das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Goiânia, além do Distrito Federal, interior do estado de São Paulo e interior das regiões Sul e Sudeste.
O levantamento foi realizado de maio a junho de 2011 com o banco de dados do TG.net com o cruzamento de dados do TGI - outro produto do Ibope Media - feito de fevereiro de 2010 a janeiro de 2011. Segundo a assessoria de imprensa do Ibope, os meses de fevereiro de 2011 a abril de 2011 não entraram no levantamento porque eles não fizeram parte de nenhuma pesquisa do instituto.

Médicos reimplantam braço de menina arrancado por trem

 
Médicos britânicos conseguiram reconectar o braço de uma menina britânica, arrancado quando ela foi atingida por um trem em Killingworth, no nordeste da Inglaterra. Rebecca Huitson, de 12 anos, passou por uma cirurgia no hospital Royal Victoria Infirmary, em Newcastle.
O braço de Rebecca foi arrancado depois que ela foi atingida pelo trem que fazia o trajeto entre Londres e Edimburgo, na Escócia, em um cruzamento de Killingworth, por volta das 18h30 da segunda-feira. O braço foi recuperado e, de acordo com Michael Schenker, cirurgião plástico que reimplantou o membro, o braço de Rebecca sofreu danos "consideráveis".
"Não sei como eles encontraram (o braço), mas fiquei sabendo que foi longe (do local) onde estava a paciente", disse. "Tinha várias fraturas então vamos ter que lidar com isso depois. O principal era levar o fornecimento de sangue de volta ao braço o mais rápido possível, e, até agora, isto está funcionando", acrescentou.
A menina deve passar por mais uma operação. "É impossível prever, no momento, qual será o resultado final, mas estamos trabalhando muito para que ela tenha um braço totalmente útil", disse o médico. Um porta-voz da Polícia de Transportes da Grã-Bretanha informou que eles estão investigando, mas tudo indica que o que aconteceu com Rebecca Huitson foi um acidente.

Jovem acusada de morte em motel tumultua julgamento no RJ


Acusada de matar o empresário Fábio Gabriel Rodrigues em um motel na região oceânica de Niterói (RJ) em maio deste ano, a estudante Verônica Verone de Paiva, 18 anos, ficou indignada com uma pergunta do promotor André Farah à sua mãe durante julgamento nesta quinta-feira e precisou ser retirada do local. No interrogatório de Elizabeth Verone de Paiva, o promotor questionou: "A senhora sabia que, apesar das notas baixas dela nas matérias em geral, sua filha tirava nota 9 em teatro?".
Ao ouvir a pergunta, Verônica olhou para seu advogado, Rodolfo Thompson, e reclamou do tom utilizado pelo acusador. Visivelmente irritada, a jovem passou a gritar: "Você está sendo irônico com minha mãe". Batendo a cadeira e repetindo a queixa, ela precisou ser retirada do Tribunal do Júri de Niterói, e foi solicitado intervalo para que ela se acalmasse.
Durante seu depoimento, Elizabeth contou ao juiz que o pai da jovem, já falecido, sempre teve problemas mentais, passou por diversos períodos de internação por causa da esquizofrenia, era usuário de drogas e portador do vírus HIV. A tese sustentada pela defesa de Verônica é a de que a jovem tem problemas mentais herdados do pai e pode ter cometido o crime durante uma crise. Seus advogados alegam, ainda, que ela sofreu abusos sexuais na infância.
Entre as testemunhas já ouvidas estão a ex-mulher da vítima, um sobrinho, o policial que estava de plantão na 81ª DP (Itaipu) no dia do crime e um perito que trabalhou na coleta de informações no local do assassinato. A jovem será julgada por júri popular, que foi sorteado pouco antes do início da sessão.
A sentença de Verônica deve ser proferida ainda nesta noite. Ela é julgada por homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. De acordo com a polícia, Fábio estava desacordado quando a estudante o estrangulou, possivelmente com um cinto. Ela ainda teria arrastado o corpo do namorado, que pesava 90 kg, do quarto até a garagem do motel. Para a polícia, Verônica cometeu o crime porque Fábio havia terminado o relacionamento uma semana antes.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Ministério de Saúde vai incluir dois novos testes do pezinho em 2012


O Ministério da Saúde afirmou que deve incluir, em 2012, novas detecções no teste do pezinho - hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase - nos Estados que têm programas mais avançados nesse tipo de diagnóstico e no tratamento de crianças.
A hiperplasia adrenal congênita é uma doença hereditária decorrente da falta de enzimas para a produção de hormônios. A deficiência de biotinidase é uma doença metabólica que leva à falta de uma vitamina.
A ampliação dos diagnósticos feitos com o teste do pezinho foi recomendada pelo Ministério Público Federal em São Paulo nesta semana.
Teste do pezinho pode mudar no sistema de saúde público
Além das duas detecções já citadas, outros dois tipos de testagem foram recomendados pelo Ministério Público Federal: deficiência de glicose-6-fosfato desidronagenase (ruptura da membrana de células sanguíneas na presença de alguns remédios ou alimentos) e toxoplasmose congênita (doença infecciosa).

Cliente da Vivo deve ser indenizado por receber torpedos eróticos



A companhia de telefonia celular Vivo terá que indenizar uma cliente por danos morais no valor de R$ 10 mil. Ana Cristina Magalhães comprou dois aparelhos na loja da operadora, deixando um na posse do seu filho, menor de idade. Durante o período de um mês, foram enviadas, aos celulares de ambos, mensagens de conteúdo erótico e pornográfico que ainda foram cobradas pela operadora.
Conforme relato da autora, ela entrou em contato com a prestadora de serviço pedindo o cancelamento do serviço, porém o mesmo só foi suspenso após o ajuizamento de ação judicial.
Na decisão, a desembargadora Célia Meliga Pessoa, da 18ª Câmara Cível do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio), citou o constrangimento prolongado a que ficaram expostos a ré e seu filho e aumentou o valor da indenização fixado pela primeira instância.
“Neste passo, afigura-se parco o valor de R$ 3 mil fixado pela sentença, merecendo majoração para R$ 10 mil, considerando-se as peculiaridades da hipótese em análise e os parâmetros supracitados, justificando-se pela reiteração da conduta da ré, que permaneceu enviando diversas mensagens diárias à autora e a seu filho durante praticamente um mês, prolongando o constrangimento por elas provocado”, destacou a juíza.
Nº do processo: 0000582-06.2008.8.19.0037

USP: após polêmica, cartaz de festa com prostituta será substituído

 
Um cartaz de divulgação de uma festa dos formandos da turma 180 da Faculdade de Direito do Largo São Francisco da Universidade de São Paulo (USP) causou polêmica nas redes sociais e, segundo a comissão de formatura, será substituído. No material, um rapaz bem vestido aparece sentado em uma poltrona ao centro, com uma prostituta e um mendigo no chão.
Em mensagens deixadas no Facebook, jovens criticaram o material. "São Francisco, você já fez melhor... O que é esse flyer de formatura...? Foi erro da gráfica?", escreveu uma estudante. "Ridículo este cartaz! Só reproduz e reforça o preconceitos!", postou outra jovem.
Após a polêmica, Rafael Santana Garcia, integrante da comissão de formatura, disse que a finalidade era mostrar a pluralidade cultural da festa, que será realizada neste sábado em uma casa noturna da rua Augusta, em São Paulo. "A comissão divulgou esse cartaz somente por e-mail para os formandos. A maioria concordou que estava mais ofensivo do que divertido, então nós decidimos providenciar outro material", afirmou o estudante ao destacar que o cartaz não chegou a ser impresso.
Segundo ele, uma aluna do curso já providenciou a confecção de um novo cartaz, que será impresso e distribuído aos alunos.

Cientistas criam lentes de contato que podem substituir telas de computador

 
A visão dos super-heróis dos filmes de ficção científica é uma realidade mais próxima depois que uma equipe de cientistas conseguiu criar lentes de contato nas quais é possível projetar imagens por uma espécie de tela, segundo uma pesquisa publicada nesta terça-feira.
Por enquanto, o dispositivo só possui um pixel, mas seus criadores o veem como um passo para a produção de lentes com vários pixels que permitam ver informação - como mensagens de e-mail - em tempo real sem ter uma tela diante da pessoa.
A lente, criada por pesquisadores da Universidade de Washington (Estados Unidos) e da Universidade Aalto (Finlândia), está composta por uma antena que fornece a energia enviada por uma fonte externa e um circuito integrado para armazená-la e transferi-la a um chip transparente de safira que contém um LED (diodo emissor de luz) azul.
Os cientistas afirmaram em artigo na revista "Journal of Micromechanics and Microengineering" que a lente, que foi testada nos olhos de um coelho vivo, não causou dano algum no globo ocular nem na córnea do animal e também não foram observados sinais de efeitos colaterais adversos.
No entanto, após demonstrar o funcionamento das lentes e comprovar que são um dispositivo seguro, os pesquisadores ressaltaram que ainda são necessárias melhorias para conseguir reproduzir textos e imagens como nas telas de alta resolução.
Um dos problemas que tiveram que superar foi conseguir com que o olho visse a informação com nitidez, já que a distância focal é de apenas alguns centímetros e temiam que as projeções se tornassem confusas.
Para contornar este empecilho, os cientistas incorporaram um conjunto de lentes de Fresnel no dispositivo (muito mais finas e planas que as lentes convencionais) para focar a imagem projetada na retina.
O professor da Universidade de Washington, Babak Praviz, co-autor do estudo, reconheceu que é preciso melhorar o projeto, mas a equipe já trabalha em seu próximo desafio: "a incorporação de um texto pré-determinado na lente de contato".

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Pensando no futuro, pais investem na educação bilíngue dos filhos

 
Mãe brasileira, pai norueguês e professores ingleses. Foi em meio a essa realidade que Cláudia Storvik criou a filha, hoje com 13 anos. "Sempre soube que ela iria crescer escutando três línguas diferentes: português, norueguês e inglês", conta a advogada moradora de Londres, na Inglaterra. Cláudia sempre lidou de forma natural com situação peculiar da família, mas comenta que muitos pais que vivem em condições semelhantes não encaram de forma tranquila. "Eles têm medo que a criança não fale, que comece a falar muito tarde ou que fique confusa com mais de uma língua", diz.
Porém, o que é motivo de receio para muitos pais no exterior têm se tornado uma opção atrativa para aqueles que permanecem no Brasil. O ensino bilíngue ou multilíngue - que é caracterizado quando uma criança é alfabetizada em duas ou mais línguas, respectivamente - não é mais realidade somente para crianças que vivem em outro país. "Com a globalização, a internet e o crescimento da necessidade do uso do inglês no trabalho e na comunicação, os responsáveis têm demandado melhores resultados linguísticos de seus filhos", afirma Vanessa Tenório, sócia do Systemic Bilingual de Ensino, empresa especializada em implementar educação bilíngue em escolas.
Vanessa enxergou o potencial do ensino bilíngue no país em 1998, quando fundou a empresa com a irmã Fátima. Utilizando um método que aplica o inglês de cinco a dez horas semanais para trabalhar matérias escolares como matemática, ciências, história, geografia, artes e outras, a mestre em Educação começou a implementar o modelo em escolas particulares de São Paulo. Em 2010, o programa foi inserido em quatro escolas privadas, duas em São Paulo, uma no Rio Grande do Norte e a última em Minas Gerais. Neste ano, o número aumentou para 40 colégios privados em 12 Estados no Brasil.
Por não possuir legislação específica e nem dados oficiais, o número de escolas bilíngues no Brasil ainda é incerto. Contudo, Lyle Gordon French, ex-diretor pedagógico da Escola Cidade Jardim/PlayPen (SP) fez um mapeamento dessas instituições de ensino durante os anos de 2007 e 2009, e concluiu que o número de escolas bilíngues cresceu 24% em apenas dois anos. De acordo com a apuração, eram 149 colégios no ano de 2007 e 180 em 2009.
"A questão é que a velha fórmula do inglês oferecido no colégio, que é somente o estudo da estrutura da língua, nunca levou a resultados palpáveis em termos do uso efetivo da língua para a comunicação fluente", explica Vanessa. Para ela, o que os pais buscam é uma fluência dos pequenos, principalmente na língua inglesa. "O ensino bilíngue consegue isso, uma vez que trata a língua estrangeira como um meio de comunicação efetiva dentro de um contexto, seja em uma aula de culinária, matemática ou história".
A paulista Lilian da Silva Santos colocou a filha Marina em uma escola bilíngue já no primeiro ano de idade. Hoje, com 7 anos, a menina já consegue se comunicar de forma fluente em inglês e em português. "Eu e meu marido sofremos para aprender um pouco de inglês nos velhos cursinhos de idiomas. Gostaríamos que nossa filha aprendesse de maneira mais tranquila a língua, pois o inglês é essencial na vida acadêmica e profissional", conta a terapeuta ocupacional.

Aprender outro idioma antes dos 6 anos facilita fluência

No pátio do Colégio Friburgo, em São Paulo, uma turma da segunda série é separada em grupos de quatro. Em seguida, a professora entrega uma cartolina para cada grupo com caixas de tinta e canetinhas coloridas. Os alunos são instruídos a pintar os círculos desenhados conforme a cor descrita. A atividade seria algo ordinário não fosse o idioma falado fluentemente pela professora e os pequenos alunos: o inglês.
O exemplo da aula bilíngue da escola Friburgo comprova um fato explicado por Ricardo Schütz, pesquisador do ensino de inglês e criador do site English Made in Brazil: as crianças se adaptam ao idioma para conseguir se comunicar. Criando a filha em Londres e falando com ela em português em casa, Cláudia Storvik confirma a tese. "Desde o nascimento de nossa filha, eu falava português com ela, e meu marido, que é norueguês, falava a sua língua materna. Usávamos o famoso sistema ¿one parent, one language¿ (um pai, uma língua)", conta explicando que somente tomavam o cuidado de sempre falar com a filha no mesmo idioma: a mãe em português e o pai em norueguês. "Assim ela sabia que, para se comunicar comigo, precisava falar em português, com o pai, em norueguês, e na escola, em inglês", conta.
Cláudia afirma que a filha começou a falar com 10 meses de vida. "No começo, ela misturava as palavras, mas isso é normal e não é sinal de confusão. No início, a criança pode usar palavras das várias línguas indiscriminadamente, como minha filha fazia, porque seu principal objetivo é se comunicar. Mas uma vez que seu vocabulário cresce, o uso de cada língua passa a ser sistemático", explica.
No site English Made in Brazil, que publica artigos e estudos científicos sobre o aprendizado de idiomas, Schütz descreve que o estudo antes dos 6 anos de idade é o que torna a criança fluente em um idioma. Ele afirma que os dois hemisférios cerebrais desempenham diferentes funções - o lado esquerdo é lógico e analítico, enquanto o direito é criativo e especializado em percepção e construção de conhecimento. O hemisfério direito seria, por assim dizer, a porta de entrada das experiências e a área de processamento para transformá-las em conhecimento.
O pesquisador explica que, no cérebro de uma criança, os dois hemisférios estão mais interligados do que no cérebro de um adulto, o que significa que este é o melhor período da vida para se aprender qualquer coisa, incluindo idiomas. Com isso, a assimilação da língua ocorreria via hemisfério direito para ser sedimentada no hemisfério esquerdo como habilidade permanente, a tão desejada fluência. Ainda de acordo com ele, a maior separação dos dois hemisférios ocorre a partir da puberdade, por volta dos 12 anos de idade, ou seja, depois disso, se torna cada vez mais difícil tornar-se fluente em outras línguas. O auge da comunicação entre as duas partes do cérebro ocorre do primeiro ao sexto ano de vida, daí a facilidade das crianças em aprender novos idiomas.

Escolas bilíngues são mais caras

Porém, os pais que querem propiciar uma alfabetização para os filhos em dois idiomas precisam se preparar para os custos elevados. Segundo Vanessa Tenório, esses colégios geralmente são mais caros porque a carga horária é superior e porque demandam a contratação de profissionais mais especializados.
Segundo a especialista, essas escolas costumam ter mais horas de aula por dia, mas na educação infantil é comum lecionar uma aula do currículo padrão no segundo idioma, sem acrescentar mais tempo no colégio. "O conceito é usar a língua como meio de comunicação, e não como fim", diz ela, explicando que o ensino bilíngue não compreende aulas sobre o idioma estrangeiro, mas assuntos diversos lecionados em um outro idioma além do português. "Só assim em nível subconsciente que o aluno vai poder se tornar fluente um dia", finaliza.

Casal entrega senha do Facebook para advogado provar traição


O juiz norte-americano Kenneth Shluger mandou marido e mulher passarem suas senhas de Facebook e MySpace para os advogados um do outro, para que possam vasculhar as redes sociais em busca de evidências de traição. Segundo o Daily Mail, o movimento partiu de Stephen Gallion, que acredita que a seriedade da companheira Courtney em relação ao relacionamento dos dois pode indicar ao juiz como ela encara as responsabilidades com os filhos do casal.
O marido teria visto e-mails incriminatórios da possível traição da esposa no computador que os dois dividem em casa, e por isso seu advogado, Gary Traystman, solicitou ao juiz que permitisse a investigação das redes sociais. Além dos dados de acesso do Facebook, senhas de sites de encontros como EHarmony e Match.com devem ser entregues - a esposa já teria se cadastrado em uma delas.
A decisão proíbe que os advogados informem as senhas aos clientes, e impede o casal de acessar as contas um do outro, caso já tenham os dados. Além disso, os dois ficam proibidos de apagar quaisquer dados disponíveis online. Este último adendo teria sido colocado, segundo Traystman, porque assim que o advogado fez o pedido à corte para a troca de senhas, a mulher teria enviado um SMS a uma amiga para que mudasse os dados de acesso e apagasse algumas mensagens.
O juiz Shluger não é o primeiro a deferir pedido do gênero. Em um caso no estado da Pensilvânia, o magistrado pediu as senhas para poder olhar as fotos compartilhadas por um requerente, que pediu invalidez por estar sofrendo de um problema físico mas teria ido pescar durante a licença de saúde.

Fotomontagem de 'beijo gay' com o Papa é irresponsável, diz imã


A fotomontagem em que o papa Bento XVI beija na boca o imã sunita Al Azhar, Ahmed el Tayeb, divulgada numa propaganda da italiana Benetton, é "irresponsável e absurda", declarou nesta quinta-feira à AFP um assessor do imã no Cairo.
"Apesar de ser uma publicidade irresponsável e absurda, a universidade está se questionando se vale a pena contestar algo, já que isso carece de seriedade", declarou Mahmud Azab, assessor do grande imã para o diálogo interreligioso. Para Azab, cabe a possibilidade de que iniciativas deste tipo sejam "perigosas para os valores universais e a liberdade de expressão, tal como concebidos na Europa".
O Vaticano anunciou nesta quinta-feira que vai empreender ações legais contra a fotomontagem na qual o papa Bento XVI. "Encarregamos nossos advogados para que empreendam na Itália e no exterior as oportunas ações legais para impedir a circulação nos meios de comunicação da fotomontagem realizada no âmbito de uma campanha de publicidade da Benetton", anunciou o Vaticano em uma nota oficial.
Na véspera, o grupo italiano Benetton anunciou sua decisão de retirar de circulação uma campanha publicitária mostrando o Papa beijando na boca o imã sunita da universidade de Al-Azhar, no Cairo, Ahmed el Tayeb. As relações entre o Papa e o imã de Al-Azhar são difíceis, principalmente depois que Bento XVI expressou solidariedade às vítimas do atentado que fez 21 mortos numa igreja de Alexandria, no dia 1º de janeiro passado

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Como fazer uma crítica ou reagir a ela?


- Você acredita em “crítica construtiva” ? Nessa crítica positiva, que pode ajudar alguém a se dar conta de algo? Que pode servir para seu crescimento e melhoria?
- Será que sabemos fazer isso? Será que sabemos criticar?
- Sabemos ser criticados?
Penso que na maioria das vezes nos perdemos e acabamos agindo de forma destrutiva, ao fazer e receber críticas. Não sabemos criticar. Tampouco sabemos o que fazer quando somos criticados.

Com relação a quem critica

Se você acredita que tem algo a dizer a alguém, antes procure prestar atenção às suas papilas gustativas. Se sentir um gosto amargo de fel na sua língua, acredite, talvez você ainda não esteja pronto para exteriorizar a sua crítica. Criticar não é envenenar o mundo!
Quando estamos tomados pela emoção, a crítica se torna nociva. Uma coisa é ter o desejo lícito e genuíno de ajudar alguém a trazer à consciência algo que aquela pessoa não parece perceber. Outra coisa é sentir um desejo, mesmo que secreto ou camuflado, de expor a pessoa, ou fazer com que se sinta mal. Uma crítica nociva vem envolta em um certo prazer, o prazer de provar a sua superioridade ao apontar o erro alheio.
Crítica saudável, no meu entendimento, é aquela que brota da sabedoria pacífica da mente, e que venha, de preferência, envolta na suavidade do coração. Antes de dizer algo a alguém cheque de onde vem as suas palavras. Se elas vierem do calor de suas entranhas, segure-as um pouco dentro de você, até que o fogo se acalme, até que ganhem paz.
Uma crítica saudável deve ser calma, pacífica e amorosa. Fundamentada em argumentos racionais, isenta do fogo das emoções. Deve brotar do desejo genuíno de fazer bem ao outro.

Saiba ser criticado

Agora, se você está do outro lado, se você é o criticado, tente em um primeiro momento apenas ouvir. Como todos nós fomos programados a defender nosso ego a qualquer custo, é natural que brote em você um desejo de reagir defensivamente. Tente conter-se. Apenas ouça o que a outra pessoa tem a dizer. Lembre-se de que você terá, depois, o livre-arbítrio para escolher o que fará com aquelas informações, assim não precisa se adiantar. Escute, pergunte, tente compreender como aquela pessoa formou aquela opinião sobre você ou suas atitudes.
Depois, dê a si mesmo um tempo para processar o assunto. Será preciso acalmar as defesas, tranquilizar-se e reafirmar a si mesmo que você está seguro. Aquelas palavras não têm poder algum sobre você, são apenas palavras. Afaste-se da reação emocional condicionada que o levará a rebater ou negar o que lhe foi dito. Se necessário não responda nada à pessoa no momento em que ela lhe faz uma crítica. Dê a si mesmo um tempo para pensar no assunto.
Quando estiver se sentindo mais centrado, menos emocional, procure então de fato avaliar o que lhe foi dito.
- Existe alguma verdade naquilo? Existe algo que você possa aprender com aquelas colocações?
Seja honesto consigo mesmo.
Se existir algo a aprender com o que lhe foi dito, aprenda! Compreenda que todas as pessoas cometem erros. Não há mal algum em perceber que você poderia ter feito algo melhor do que fez. Se uma pessoa nos aponta um erro que cometíamos sem perceber, a atitude mais coerente seria que lhe agradecêssemos. Não há por que reagir ou ofender-se. Aja com maturidade e serenidade. Agradeça a oportunidade e cresça! Essa decisão com certeza o levará adiante.
Mas se chegar à conclusão de que aquilo realmente não se aplica a você, se de verdade não encontrar verdade no que lhe foi dito, apenas desconsidere. Não há necessidade de uma reação emocional, se aquilo realmente não lhe pertence, certo? Muitas vezes uma pessoa enxerga em nós algo que na verdade lhe pertence, ou joga sobre nós algo que sente com relação a outro alguém. Como se fizesse a entrega ao destinatário errado. Nesse caso, apenas devolva a encomenda. Não há necessidade de se alterar ou agredir a pessoa.
Ouça... Uma reação exagerada da sua parte a uma crítica que você diz ser infundada talvez seja um sinal de que não é tão infundada assim. Pense... se aquilo não tiver nada a ver com você, por quê se incomodar? Você se incomodaria se eu lhe dissesse agora mesmo que você foi absolutamente irresponsável por ter deixado uma zebra amarrada no portão da minha casa? Provavelmente você riria, ou me consideraria um tanto insana e seguiria seu dia.
Assim, preste atenção ao criticar e ser criticado. Se a crítica será a heroína ou a vilã, vai depender exclusivamente de você!

Site falso de recarga para celular rouba dados bancários

Um site que oferece recargas para celulares pré-pagos é a mais nova isca de golpistas para roubar senhas de cartões de crédito no Brasil. O alerta sobre a descoberta do time global de análise e pesquisa (GReAT) da Kaspersky Lab foi divulgado nesta terça-feira, e informa que o domínio do site com más intenções, que era .com.br, já foi desativado.
A página traz selos falsos de companhias de segurança, para parecer legítima, e distribui cavalos de Troia (trojans) para capturar dados bancários. As informações são roubadas na última etapa da "compra" do crédito, quando o usuário insere os números do cartão para efetuar o pagamento.
De acordo com a Kaspersky Lab, o site foi registrado na sexta-feira, dia 4, com nome e CPF de uma pessoa que física - que, segundo a empresa de segurança, provavelmente não sabe que teve seus dados utilizados na transação. O Registro.br, responsável brasileiro por fornecer os domínios .com.br, foi informado e desabilitou a página.
O alerta sobre o site falso ressalta que as operadoras de telefonia celular desaconselham aos usuários a compra de créditos em páginas não reconhecidas, sugerindo que se dê "preferência aos canais oficiais". A Kaspersky alerta, ainda, que quem tem seu antivírus já teve o acesso ao site bloqueado e que o programa detecta automaticamente o malware Trojan-Spy.Win32.Agent.bvhp, que efetua o roubo dos dados bancários.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Cinegrafista morto em favela é homenageado em Copacabana


O cinegrafista da TV Bandeirantes Gelson Domingos, morto durante uma operação no domingo (6), na Favela de Antares, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, foi homenageado no início da noite desta segunda-feira (7), na Praia de Copacabana, na Zona Sul. A ONG Rio de Paz estendeu uma faixa na areia, com a mensagem "O tiro que acertou o seu peito, atingiu os nossos olhos".
O ato foi realizado na altura da Avenida Princesa Isabel, em frente a uma cruz preta de cinco metros de altura que foi colocada em memória à engenheira Patrícia Amieiro, que está desaparecida desde junho de 2008. O cinegrafista da TV Bandeirantes foi atingido no peito por um tiro de fuzil. Durante a ação, ele usava um colete à prova de balas.
Em nota, o presidente da ONG Rio de Paz, Antônio Carlos Costa, expressou a sua solidariedade aos parentes do cinegrafista: "O tiro que acertou o seu peito, atingiu os nossos olhos. Através desses profissionais do jornalismo, podemos ver a injustiça, o crime e a violação de direito que permaneceriam ocultos, caso alguém não empunhasse corajosamente uma câmera, entrando em lugares onde poucos ousam pisar, a fim de nos ajudar a enxergar, sentir e agir", disse ele.
Enterro
O repórter Ernani Alves, que estava com Gelson Domigos quando ele foi
baleado, falou sobre a morte do colega durante o velório nesta segunda.
“Nesse dia, a gente pegou às 4h para fazer a operação. Na verdade, a informação era que o Bope tinha entrado na favela e que o (Batalhão de) Choque fazia o cerco. Se presume que há uma certa segurança, mas claro que sempre há um risco”, disse Ernani.
"Como eu estava deitado no chão, não vi o momento em que ele foi atingido. Jamais queria ter feito essa reportagem. Jamais queria ter passado por isso. Não sei como vou continuar, mas é uma questão de honra. Só vou tirar meu descanso na hora em que o traficante que atirou no Gelson estiver preso e encaminhado pela promotoria para ser condenado”, afirmou.
Ernani afirmou que ele e Gelson eram grandes amigos e que trabalhavam diariamente juntos.
O corpo do cinegrafista foi enterrado por volta das 14h20 desta segunda no Cemitério Memorial do Carmo, no Caju, na Zona Portuária, com uma salva de palmas.
O coronel Frederico Caldas, coordenador de comunicação social Polícia Militar, também lamentou a morte do cinegrafista durante o velório. “O Gelson era muito querido pela corporação, tamanha a proximidade dele com a PM nas operações", afirmou.
Segundo o coronel, a operação em Antares foi planejada após informações do setor de inteligência do Batalhão de Choque. “Os PMs adotaram uma conduta de patrulha, de maneira técnica. Não podemos excluir que houve uma fatalidade mas nenhum policial ou morador foi ferido na operação. Os policiais arriscaram suas próprias vidas para socorrê-lo, mas infelizmente não foi possível”, disse ele.

Homens recorrem a prostitutas porque sabem diferenciar sexo e amor, diz estudo


Um estudo realizado na Espanha sugere que homens usam mais prostituição porque, ao contrário das mulheres, 'sabem distinguir entre sexo e amor'.
Segundo a pesquisa de dois anos da Universidade de Vigo sobre o perfil dos homens que usam prostitutas, o que eles valorizam no serviço é não ter que conquistar a mulher, nem ter que conversar com ela depois.
Para a maioria dos entrevistados, seria uma sorte poder receber dinheiro por praticar sexo. Mais de 90% dos entrevistados consideram as relações sexuais pagas uma necessidade.
"Analisamos as mudanças sociais dos últimos 30 anos e vemos a substituição do modelo patriarcal, do pai protetor-provedor pela volta do modelo 'falocêntrico', o colecionador de mulheres", disse a socióloga Silvia Pérez Freire, uma das autoras do estudo.
"O que motiva (o homem) a consumir serviços de prostituição é o desejo de fortalecer seu papel dominante. Ele acaba identificando o hábito como uma necessidade social".
A maioria dos usuários, um total de 80%, tem entre 30 e 40 anos e declarou ter vida familiar estável (com esposa ou namorada). A maior parte dos homens diz escolher a que seja menos parecida com a sua própria mulher.
A prostituição é o terceiro negócio mais rentável do mundo, depois dos tráficos de armas e drogas, de acordo com estatísticas divulgadas pelas Nações Unidas.

Ato social
O levantamento também concluiu que muitos homens entendem que ir em grupos aos prostíbulos é um ato social tão normal quanto um jantar de negócios.
Por isso muitos pagam as prostitutas com cartões de crédito das empresas para as quais trabalham.
"Essa cumplicidade faz com que a prostituição seja um sexo cômodo. Ninguém questiona nada e existe um pacto implícito sobre o que é feito dentro de um bordel. O que é dali, fica ali. Isso é um grande atrativo para políticos e pessoas influentes", disse à BBC Brasil a socióloga Águeda Gómez Suarez, co-autora do estudo.
"Diria até que se não houvesse este componente de aceitação social unido à conivência de cargos importantes de políticos a policiais, não haveria tantos bordéis."

Estereótipos

A pesquisa, feita pelo grupo Estudos Feministas da Universidade, foi transformada no livroProstituição: clientes e outros homens, e tem três continuações previstas.
O estudo classificou os consumidores do sexo pago em quatro grupos básicos: ohomo sexualis, o samaritano, ohomo economicus e ohomo politicus.
O primeiro se valoriza pela quantidade de sexo que pratica e pelo número de mulheres. O segundo procura uma prostituta que o escute e seja mais vulnerável que ele, abrindo espaço até mesmo para uma relação sentimental com ela.
Ohomo economicus busca emoções fortes e costumar misturar sexo com drogas. Já ohomo politicus tem certo peso na consciência pelo que faz, mas não deixa de fazê-lo.
Os consumidores também classificaram as prostitutas em três categorias, que correspondem aos estereótipos mais requisitados: mulher fatal, mulher maternal e virgem.
A primeira, que corresponde a 70% da preferência dos homens, é alegre e está sempre disposta a realizar qualquer fantasia sexual. A maternal simula uma relação de casal mas, com a obrigação de consolar o homem pelos problemas que ele diz ter em casa.
Já a virgem é a confidente contratada até para relações sem sexo, onde o mais importante é ouvir e animar emocionalmente o cliente.
De acordo com o boletim da Associação de Proteção as Mulheres Prostituídas (Apramp), a Espanha lidera o ranking de consumo de prostituição na Europa: 39% dos homens já disseram usado pelo menos uma vez uma prostituta, seguida por Suíça, com 19%; Áustria, com 15% e Holanda, com 14%.
No relatório espanhol, os entrevistados responderam que são a favor de uma regulamentação do setor, mas apenas para que haja controle sanitário (a maioria requer realizar atos sexuais sem preservativos) e para que as prostitutas paguem impostos.
Segundo as estimativas oficiais, há cerca de 700 mil prostitutas na Espanha, a maioria imigrantes ilegais e com filhos.

Conrad Murray é culpado pela morte de Michael Jackson


O cardiologista Conrad Murray, 58 anos, foi condenado por homicídio culposo (não intencional) do cantor Michael Jackson, nesta segunda-feira (7), em Los Angeles. A sentença final, aguardada para o dia 29 de novembro, pode determinar a prisão por até 4 anos e a perda da licença médica de Murray.
Murray ouviu o veredicto com a expressão imóvel, saiu algemado do tribunal e foi levado em custódia, sem direito a fiança. Durante todo o julgamento, que durou seis semanas, a acusação sustentou que o cardiologista foi irresponsável no tratamento de Jackson, usando métodos "bizarros", como a aplicação sistemática do anestésico propofol fora de um ambiente hospitalar, na casa do cantor.
Jackson sofria de insônia crônica, e precisava do auxílio de calmantes para dormir. O resultado da necropsia do cantor, que morreu em 25 de junho de 2009, apontou como causa da morte uma overdose provocada pela mistura de lorazepan e propofol.
A defesa afirmava que Michael provocou a própria morte, ao aproveitar a ausência temporária do médico para tomar uma dose extra de medicação e anestésicos.  
Antes do anúncio da decisão do júri, uma multidão se reunia na entrada do tribunal com placas de apoio e condenação a Murray. Em uma delas, lia-se: "Murray, queime no inferno!"
O grupo de 12 jurados chegou ao veredicto da condenação unânime após menos de nove horas de deliberação. 
Numa rápida entrevista após o anúncio da decisão, o promotor David Walgren agradeceu o juiz e os jurados. Também citou a família Jackson, que "sofreu a perda de um filho, de um pai, de um irmão".
Familiares do cantor emitiram um comunicado por volta das 20h desta segunda. "Esperamos este momento por muito tempo, e não pudemos segurar as lágrimas de alegria no tribunal. Mesmo que nada possa trazer nosso filho de volta, a justiça finalmente foi feita!"
O comunicado continua. "Não vemos a hora de ir para casa e dividir esse dia com as crianças de Michael."
Segundo a rede de TV Fox News, os familiares do cantor choraram ao ouvir o veredicto. La Toya Jackson, irmã do cantor,  falou à Associated Press na saída do tribunal, e disse que "Michael estava olhando por nós".
A expressão "Conrad Murray culpado" se tornou um dos assuntos mais comentados no Twitter.
Segundo o site TMZ, citando fontes policiais, Murray receberá proteção especial enquanto estiver na prisão. Ele será mantido em uma cela individual, acompanhado por um agente responsável por monitorar suas atividades.

Confira dicas para saber se seu novo namorado é comprometido


1.Todas as vezes que vocês saem, ele paga tudo em dinheiro. Além de ser muito estranho alguém andar por aí com tanto dinheiro vivo na carteira nos dias de hoje, essa é uma maneira típica de evitar gastos suspeitos na fatura do cartão de crédito, que pode muito bem ser inspecionado pela "patroa" em casa.

2. Ele só consegue arrumar tempo para ficar com você por algumas horas, depois do trabalho. Se ele impõe muitas restrições aos horários e locais dos encontros de vocês, é bom abrir o olho! Se ele está livre, leve e solto para você, não vai precisar estar em casa estritamente às dez da noite por causa de uma reunião no dia seguinte.

3.Por causa da profissão, ele vive viajando. Para um homem que realmente viaja, é muito fácil trair a esposa - embora o comportamento não seja nem um pouco padrão! -, e para aquele que não viaja sempre, esta é uma boa desculpa para passar alguns dias sem precisar te encontrar.
4.Ele nunca te chamou para conhecer a casa dele e só dorme com você se for na sua casa. Só devem existir duas razões para isso: ou a casa dele é uma completa bagunça ou ele tem uma esposa esperando.

5. Volta e meia o celular dele toca e ele não atende. Ou então ele sai de perto para falar, para que você não escute a conversa. Ser muito cheio de segredos é um sinal perigoso para uma relação saudável. Pode não ser outra mulher, mas é estranho de qualquer forma!
6. Ele nunca atende as suas ligações de primeira. O normal é você cair na caixa de mensagens e ele te retornar depois. Em tempos modernos, pode não ser nada. Mas se o comportamento for sempre este, é bom ligar o alerta!
7. Você não conhece a família nem os amigos dele. Ele diz ser divorciado e com filhos, mas você também nunca viu as tais crianças. Pode até ser que a história do divórcio seja verdade, mas se mesmo depois de um tempo de relação ele continuar "escondendo" dos filhos, ele provavelmente não leva o relacionamento a sério o suficiente.

8. Ele sempre te disse que era divorciado, mas uma pequena busca no Google foi infundada. A verdade é que você não consegue encontrar nenhum processo de divórcio que tenha o nome dele envolvido.
9. Você está tranquilamente no trabalho quando uma mulher te liga querendo saber quem é você e por que seu telefone aparece com tanta frequencia no celular de um tal fulano. Nem precisa de grandes explicações, não é?
10. Você chega em casa, e encontra várias malas largadas na sua porta. E com roupas dele. Acabaram-se as dúvidas, certo?

O que separa os casais na cama?


Mesmo com toda intimidade, muitas mulheres se complicam na hora de falar para seus parceiros que não conseguem chegar ao orgasmo. Por acharem que o rapaz vai ficar grilado, elas preferem omitir ou até fingir para evitar confusões. Só que esse tipo de atitude vira uma bola de neve: o cara acha que está arrasando e a mulher vive sexualmente insatisfeita.
As diferentes percepções sobre a satisfação sexual dos casais foram abordadas na Pesquisa Nacional de Saúde Sexual e Comportamental, realizada pelo Instituto Kinsey da Universidade de Indiana. Segundo os dados, 80% dos homens entrevistados garantiram que suas parceiras haviam atingido o orgasmo na última relação. Porém, não foi o que as parceiras disseram. Apenas 64% delas contaram que realmente chegaram lá.
Complementando a pesquisa, o site Cosmopolitan.com conversou com um grupo de leitoras e concluiu que 80% das mulheres acreditam que seus parceiros não sabem quando elas estão fingindo e 90% disseram que não pensam em contar a verdade para eles.
Helisa, de 47 anos, é casada há 28 anos com Rogério, de 54, e revelou que nunca teve um orgasmo com ele. “Eu achava que estava tudo bem, até que ouvi minhas amigas falarem o que sentiam na cama, o que os parceiros faziam com elas e fui percebendo que nunca havia sentido essas coisas”, disse.
Após se informar sobre o assunto conseguiu atingir ao orgasmo sozinha, por meio da masturbação. Depois disso, Helisa, que é mãe de três filhos, decidiu procurar por terapia. Foi com a ajuda das sessões que ela teve coragem de confessar ao marido que não alcançava o ápice do prazer com ele. “Levei-o comigo na terapia, mas tive vergonha de falar na hora. Quando chegamos em casa resolvi contar. Isso aconteceu depois de 20 anos de casamento”, conta.
Rogério ficou bravo e chateado e, num primeiro momento, disse que havia algum problema com ela. Até que ele resolveu procurar especialistas e fazer exames, cujos resultados foram normais. Helisa também fez exames, que não acusaram nenhuma anormalidade. “É ruim saber que ele goza e eu não. Às vezes, assim que ele termina o ato, eu me estimulo para chegar ao orgasmo ou então nem faço sexo, alego que estou com dor de cabeça”, conta. “Fico chateada por não ter orgasmo com meu marido, mas pelo menos tirei um peso da consciência por ter falado o que se passava comigo.”
De acordo com o psicólogo Thiago de Almeida, especialista no tratamento das dificuldades nos relacionamentos amorosos e autor do livro “A Arte da Paquera: inspirações à realização afetiva” (Ed. Letras do Brasil), a diferença está na forma como cada membro da relação enxerga o sexo. “Para a mulher, o sexo começa no primeiro bom dia, no cortejo. O homem não. E quando chega o dia, ele volta para casa e quer se satisfazer e não satisfazer a parceira”, comenta.
O psicólogo chegou a fazer uma sondagem informal com seus pacientes e descobriu que os homens levam de três a cinco minutos para chegar ao orgasmo, enquanto as mulheres demoram de cinco a sete minutos. Conclusão: o que separa um casal na cama é o tempo médio de dois minutos. “Agora imagine multiplicar esses dois minutos pelo número de vezes que o casal se procura durante um relacionamento?”, pensa Dr. Thiago.
O especialista também recorre à ciência para explicar o quanto esta diferença de tempo afeta a vida a dois: “Depois que o homem ejacula, se afasta da mulher para repor as energias. É um processo biológico, compreensível. É como se ele resetasse a motivação”, explica. E como a mulher demora mais para atingir o orgasmo, o homem se satisfaz e ela não.
Para mudar a situação, o homem poderia segurar um pouco mais a ejaculação, entrar no ritmo da parceira, de forma que os dois alcançassem o ápice do prazer. “Mas para isso, a mulher precisa falar, direcionar o homem, pedir para ele estimular outras partes que não sejam somente as genitais. Ela pode perfeitamente se sentir mais excitada quando é tocada na região das mamas, no pescoço ou por meio de uma brincadeira erotizada. Mas para isso ela precisa de manifestar”, ressalta Dr. Thiago.

sábado, 5 de novembro de 2011

Por que as pessoas mentem tanto na Internet?


Uma das críticas mais comuns ao advento da Internet e das comunicações interativas por suas vias (chats, sites de relacionamento, UOL K, Orkut, etc.) é a possibilidade das pessoas ali se apresentarem com falsas características físicas, 'mudarem' seu jeito de ser, sua profissão, até mesmo o seu sexo. Tanto os representantes da mídia quanto os estudiosos do meio acadêmico, ao pesquisarem o comportamento humano frente às novas tecnologias, se mostram intrigados diante dessas formas de 'mentira', e até mesmo parecem ter sua curiosidade aguçada frente a essa possibilidade.
Seríamos muito simplistas se disséssemos que o homem está atuando dessa maneira apenas porque a Internet abre essa possibilidade. Esta é, sem dúvida, parte da verdade, uma vez que o anonimato propiciado pela Net, facilita, por exemplo, um certo descompromisso nos relacionamentos estabelecidos nos chats, e permite a comunicação entre os participantes sem que haja uma real 'exposição' dessas pessoas. Mas a Internet, na mesma medida, nos permite também ampliar as relações (amorosas, profissionais, ou de amizade) e essa mesma condição de anonimato - que propicia a 'mentira' - também abre a possibilidade de um grau de auto-exposição surpreendente entre as pessoas que optam por uma atitude de 'sinceridade virtual'.
Assim, uma pergunta inevitavelmente se faz necessária: por que o ser humano mente ? E junto a ela se seguem outras: estaremos mentindo mais? Ou ainda: Por que será tão difícil 'ser' quem realmente somos? Todas as 'mentiras da Net' são iguais?
Claro que não podemos deixar de qualificar esse 'mentir'. Também, não podemos ignorar a utilidade que esse mentir pode ter, em alguns casos. Pensemos num menino adolescente, tímido, que frente a uma menina ou a um grupo de amigos, não consegue expor as qualidades e habilidades que realmente possui, tais como inteligência, senso de humor refinado, etc. Num chat, ele pode brincar de ser extrovertido, ou seja, pode se expor sem medo de se machucar, experimentando assim outras facetas de si mesmo. Passada essa experiência, é claro que será importante que ele perceba que tem um estilo próprio, e que pode se manifestar com maior segurança, na vida presencial.
Com esse exemplo quero ilustrar um primeiro aspecto deste 'mentir' como sendo uma possibilidade de experimentação de novas maneiras de ser ou de descoberta de aspectos próprios antes não reconhecidos. A partir dessas descobertas, se faz necessário o risco de expor essas características em outras manifestações de nossa vida.
Uma outra possibilidade deste 'mentir' é aquela na qual a Internet é usada como ferramenta para atividades ilícitas ou mesmo criminosas, como o aliciamento de menores ou tráfico de drogas. Na Net, como em todos os campos do humano, a lei se faz necessária. São seres humanos que usam a Internet, seres que fazem escolhas, e que têm que se responsabilizar por elas.
Contudo, existe um 'mentir' na Net que não tem relação com uma ação criminosa, mas que também não amplia as possibilidades da pessoa. Mentiras que parecem amarrar a pessoa e não a ajudam a descobrir novos aspectos de si mesmas.
Pensemos em outro exemplo: uma moça que se comunica via Internet com um rapaz. Ele pede a ela que envie uma foto, e ela lhe manda uma foto de uma outra mulher, linda de rosto e corpo. É possível que esta foto estimule o rapaz a continuar o contato com ela, que se apaixone e que, quando a conheça, não se importe com a mentira? Claro que é, estamos falando de ser humano, um animal criativo e surpreendente. Mas até lá (e se isso acontecer), essa moça terá se colocado em uma grande armadilha. A armadilha da suposta apresentação de si mesma em função de uma imagem idealizada.
Vivemos em um mundo (e uma era) onde supostamente 'devemos ser' muitas coisas: competentes profissionais, grandes filhos, conscientes cidadãos, ardentes amantes, maravilhosos esposos (ou esposas) e, claro, superpais. Angustio-me só ao relacionar estes tantos 'deveres'! Esse 'dever ser' nos escraviza por um lado, mas vislumbrar a possibilidade de, em algum lugar, por alguns momentos, poder mesmo ser tudo isso, é fascinante. E um bom exemplo desse 'lugar' é a Internet.
Voltemos, então, à nossa moça. Ela conheceu um rapaz, trocava todo o tipo de comunicação com ele, mas em algum aspecto ela não se sentia suficientemente completa: no caso, fisicamente não atraente. Ela então, vai atrás de um ideal de beleza para preencher aquele espaço de si mesma, que ela entendia como vazio.
Para servir a esse artifício a Internet funciona muito bem. Mas a questão é anterior: por que sentimos tanto medo de ser nós mesmos, incompletos e nem sempre brilhantes? Será que não é mais fácil enxergar que podemos ser especialmente interessantes sem termos que ser 'outro'? Ou ainda, sem termos que ser perfeitos em todos os aspectos?
A reflexão à qual devemos nos propor, a cada momento em que nos sentirmos tentados a mentir (afinal, todo mundo faz isso) ou em que apenas estivermos refletindo sobre a mentira na Net é: a serviço do quê ela está ali? E se a resposta for: porque quero ser (ou apenas parecer?) alguém que não sou, o problema não estará na mentira em si mesma. Mas, poderá estar no sentido que estaremos atribuindo a esse falseamento da verdade: a busca por um ser (ou estar) em um lugar ao qual nunca se chegará. Não ao menos por esta via!

Você já imaginou seu dia-a-dia sem Internet?


Com as comemorações de 100 anos de imigração japonesa, surgiu o questionamento sobre a evolução da tecnologia nesse período, e se esse avanço mudou positivamente a sociedade. Nem toda tecnologia efetivamente auxilia o nosso dia-a-dia. Algumas, mais nos atrapalham do que efetivamente ajudam: muitos eletrodomésticos ficaram muito complicados de se operar, outros aparelhos foram modificados ao longo do tempo, criando “caras” mais amigáveis e de fácil utilização. Mas, dentre todos os recursos surgidos nesse intervalo de tempo, o mais “revolucionário” é a Internet.
Muitas pessoas questionam os benefícios e problemas que a Internet gerou em nossa vida cotidiana, e entre as pessoas que a defendem e atacam muitos pontos interessantes aparecem para discussão. Aqui cabe a pergunta, como seria a vida atual sem a Internet?
Convido você a uma reflexão. Essa tecnologia revolucionou sua vida?
Não tenho aqui a intenção de que todos sintam vontade de jogar seus computadores pela janela, ainda que esse pensamento já possa ter ocorrido a alguém que tenha se deparado com uma pane em sua máquina, no momento em que dependeu de algo que só o computador podia fazer. Para essa pessoa, no momento em que “mais precisou” gerou-se uma grande frustração. Para outros, o computador talvez já seja o eletrodoméstico mais utilizado da casa. (Atualmente o computador saiu da categoria de eletroeletrônico e passou a integrar a categoria de eletrodoméstico, sendo mais vendido que televisores).
A grande maioria das ocupações de trabalho exige a utilização do computador e para isto existe um contraponto. A informática, Internet e afins aparecem para auxiliar no trabalho, aumentar a produtividade e fazer com que todos se sintam mais dispostos e eficientes. Muitas pessoas compram seus computadores com a expectativa de que essa maravilhosa ferramenta vai ser um auxiliar nas pesquisas escolares dos filhos, na procura de informação, na leitura diária das noticias, porém isso nem sempre acontece.
Segundo a nossa experiência no Núcleo (NPPI), percebemos que muitas pessoas acabam perdendo o foco dessa expectativa de se lançar em um mundo novo e mais amplo, e com isso tendem a cair em uma utilização que não traz reais benefícios ou maior produtividade. Nesse momento acabam criticando muito mais a Internet do que se utilizando dos conhecimentos disponíveis na grande rede.
Em outros momentos percebemos que o computador preenche lacunas emocionais de formas não convencionais; Um exemplo é quando uma pessoa começa a sua navegação à procura de um texto acadêmico para um trabalho, e acaba passando horas em um ‘chat’. Ao término do dia, essa pessoa percebe que não localizou a informação de que precisava, mas encontrou um outro tipo de conteúdo que aparentemente preencheu de maneira satisfatória o seu dia.
Alguns, mais radicais, podem ainda dizer que a Internet trouxe a solução para problemas que antes não existiam; Também podemos pensar que a sociedade evoluiu, e outros problemas passaram a existir, independentemente do surgimento da tecnologia. *Pierre Levy, em uma entrevista disse que “quanto maior o acesso à tecnologia, a responsabilidade individual de cada usuário também cresce”. Acredito que as pessoas, ao terem acesso à Internet, passam a deter uma espécie de “poder” por meio do qual podem produzir conteúdos e consumir informação. Seja através de um jogo, participando de um ‘chat’, lendo uma noticia, ou mesmo navegando aleatoriamente em páginas de Internet.
Essa responsabilidade também não nos deixa esquecer que existem diversos problemas implicados nas suas diversas forma de utilização: conteúdos inadequados, pedofilia e diversos crimes que acontecem em meios eletrônicos.
Depois dessa reflexão, você se sente mais à vontade com o seu computador?

Justiça condena homem que deixou noiva esperando no altar


A 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio condenou Danillo Sabino a indenizar sua ex-noiva por danos materiais e morais, no valor de R$ 9.181,86, por deixá-la esperando para casar.
Jéssica Bezerra alegou que efetuou despesas para a cerimônia civil e comemorações, vestiu-se de noiva e dirigiu-se ao cartório, mas o noivo não apareceu para o casamento.
Danilo defendeu-se, dizendo que não casou porque a família da moça era contra a mudança do casal para a cidade do Rio, onde era seu local de trabalho.

Justin Bieber fala sobre suposta mãe do seu filho


Em entrevista concedida a um programa de televisão norte-americano e reproduzido pelo site da "People" nesta sexta-feira (4), Justin Bieber negou qualquer relação com Mariah Yeater, que alega ter um filho do astro teen.
"Nunca encontrei essa mulher. Eu sei que eu vou ser alvo, mas eu nunca vou ser vítima", afirmou o cantor. "É uma loucura", desabafou Bieber.
"Todas as noites após o show eu fui embora direto para o carro, por isso é louco que algumas pessoas queiram fazer alegações falsas. Resumindo, nada disso é verdade", completou.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Será que conhecemos alguém 'de verdade' via Web?


A Internet permitiu que muitas pessoas pudessem se expor de um modo talvez nunca antes conhecido pela humanidade. Nunca houve um espaço onde os tímidos encontrassem um lugar de expressão tão amplo e tão libertador.
Atualmente muitas pessoas se conhecem por meio da Internet. Em todos os lugares ouvimos historias de gente que se conheceu via rede, desde os consultórios de psicologia, até as conversas de bar; lemos sobre essas historias na mídia, ouvimos relatos de um vizinho, de um amigo ou uma amiga, ou seja, de gente que conhecemos diretamente. Enfim, são muitos os relatos sobre encontros de pessoas que se conheceram na Internet. Ou ainda, mais do que apenas relatos, muitos de nós já tivemos a própria vivência desse tipo de encontro.
Surge então a pergunta: será possível conhecermos alguém 'verdadeiramente' na Internet? Nessa discussão existem sempre ao menos duas correntes. A dos internautas entusiastas, que sempre falam a favor, alegando que na net se pode ser quem se é, sem reservas; e a dos conservadores, que acham que no contato via Internet falta o encontro 'cara a cara', o cheiro, ou ainda - seja lá o que for esta falta -, mas existe algo que falta, e que só a vivência face a face poderia fornecer. Em minha opinião, ambas as posições estão corretas, e não são opostas, mas sim, complementares.
Por um lado, é fato que a Internet permitiu que muitas pessoas pudessem se expor de um modo talvez nunca antes conhecido pela humanidade. Nunca houve um espaço onde os tímidos encontrassem um lugar de expressão tão amplo e tão libertador. A Internet pode dar ao usuário uma sensação de anonimato que muitas vezes liberta o sujeito para se expressar. Mas, mesmo que a interação não seja anônima, e sim identificada (por exemplo como ocorre no UOL K e Orkut), o computador parece permitir um rebaixamento da censura interna, deixando à mostra o que há de melhor e pior em cada um de nós.
Muitos dizem, e com certa razão, que os relacionamentos estabelecidos pela rede são mais sinceros e honestos do que poderiam ser na vida real, justamente pelo fato da rede propiciar um espaço para a expressão de aspectos que não teríamos coragem de expressar de outra forma. Assim, de fato podemos saber muito sobre o outro pela Internet. Podemos não conhecer o seu cheiro, mas sabemos o que ele pensa e sente, muitas vezes temos sua imagem por meio de fotos e 'webcams', falamos com ele por meio do 'Skype' como antes falaríamos ao telefone. Sabemos muito do mundo interno do outro, entretanto, não podemos nos iludir e acreditar que desta maneira o conhecimento do outro é completo. Temos um conhecimento que não pode ser desprezado. Usuários contumazes de Internet sabem muito bem que a idéia de um relacionamento frio mediado pela Internet é uma idéia muito fantasiosa sobre o que se passa na rede. Atire a primeira pedra quem nunca discutiu com alguém querido por MSN!
Por outro lado, quando conhecemos alguém fora da Internet, também não o conhecemos por completo. Sempre haverá uma esfera da realidade da pessoa que não conhecemos. Temos acesso sempre a apenas uma parte do outro, aquela que ele deseja e/ou consegue mostrar. Assim é, quando descobrimos coisas inimagináveis sobre nossos maridos ou filhos, coisas que jamais intuímos que eles pudessem pensar ou sentir. Descobrir um bilhete, ouvir um telefonema por acaso, são exemplos de fontes que nos revelam o quão pouco conhecemos sobre as pessoas que temos como próximas e íntimas. Muitas vezes, quando conhecemos as pessoas no cotidiano, na vivência face a face, de repente nos surpreendemos com as coisas que descobrimos que ela faz na Internet! Será que mesmo no cotidiano e, sem a mediação da Internet, conhecíamos de fato esta pessoa?
Em resumo, o que é mostrado na Internet nem sempre é mostrado no cotidiano, e vice-versa. Assim, quando conhecemos alguém na Internet, conhecemos somente uma de suas partes - em geral seus pensamentos e sentimentos. Por isso, muitas vezes há o choque do encontro de namorados virtuais; aquele corpo, aquela voz, aquele cheiro e aquele algo indizível, que chamamos de charme ou graça, podem ter pouco a ver com a pessoa que conhecemos apenas pela via do computador. De forma equivalente, podemos descobrir - contatando via net - pensamentos e sentimentos aos quais jamais teríamos acesso, convivendo diariamente com uma pessoa.
Nunca se conhece alguém por inteiro. Todas as pessoas são capazes de nos surpreender. Sempre haverá um espaço do outro que nós não podemos acessa ou sobre o qual nós não temos controle. E talvez seja mesmo mais saudável para as relações, o respeito à existência dessa área desconhecida. A existência desse espaço de privacidade é importante para as relações humanas. Conhecendo apenas uma parte da pessoa com quem interagimos, sempre haverá o espaço para o novo, para o inexplorado e para a surpresa, seja ela boa ou ruim. Conhecer alguém pela Internet é conhecer apenas uma parte do seu ser... Assim, podemos sempre nos surpreender tanto com quem conhecemos pela net, quanto com quem conhecemos fora dela.

Ainda nos amamos ou nos acostumamos um ao outro?


Vivemos numa época onde os amores são rápidos e os casamentos terminam da noite para o dia. Isso traz um medo natural de ficarmos sozinhos e desamparados.
Por isso, muitas vezes paradoxalmente nos agarramos ao nosso amor como se ele fosse “eterno” e único; somos capazes de qualquer atitude para não ficarmos sozinhos.
Com isso muitas vezes confundimos amor com costume.
E o que são costumes?
Representam toda uma rotina de vida com outro: passeios, o dia a dia de acordar e dormir juntos, saber que ele ou ela chegará às 19 horas, brigar, fazer amor, etc.
A rotina dos costumes se torna tão familiar, que passamos a precisar dela, mesmo quando estamos insatisfeitos. Percebo em diversos pacientes a confusão entre estar ainda amando e estar “amando ainda uma rotina de vida”.
Após terminarem uma relação, essas pessoas reclamam de não terem mais o dia a dia tão conhecido; sentem-se amarguradas com o convívio da solidão, com a necessidade de recomeçar. Afinal, tinham uma vida que parecia tão estruturada, mas que desabou.
Mas como saber se estamos sentindo falta de alguém por que ainda amamos ou por que estamos acostumados a essa pessoa? Essa resposta vem do seu conhecimento interior.
Basta ser sincero consigo mesmo e pensar, se o contexto com essa outra pessoa mudasse, se ainda assim existiria o sentimento de amor.
Se vocês moravam na cidade e tinham uma rotina de correria... mas agora tudo mudou e você passaria a viver com ele na praia num contexto mais tranquilo...

Você ama o que perdeu ou aquele que perdeu?

Essa profunda reflexão nos leva a descobrir verdades sobre nós que muitas vezes estão escondidas.
Algumas pessoas se surpreendem e confidenciam que após o fim de um relacionamento a vida ficou melhor. A liberdade abriu espaço para o novo: fazer cursos, sair com amigos, se arrumar mais...
Nesse caso, o comodismo estava privando essa pessoa de ser ela mesma. Muitas vezes entramos num estilo de vida e acreditamos que precisamos estar presos a ele pelo resto de nossas vidas.
Acredito que o amor seja sim muitas vezes confundido com costume e que deveríamos fazer esse trabalho interno várias vezes, detectando o que está nos agradando ou não em nossa rotina para podermos ser mais felizes.
A liberdade pode ser boa, assim como a vida a dois, mas precisamos estar sempre atentos em relação a nossas emoções e sentimentos.

Como falar de morte para as crianças


Não podemos criar nossos filhos como se estivessem na Terra do Nunca, onde a infância e a inocência são inabaláveis e eternas. No mundo real há doenças, mortes, perdas...
Ninguém pensa em conversar com uma criança sobre morte sem que haja um motivo. Só se toca no assunto quando alguém próximo morreu e é preciso contar para a criança e dar alguma explicação. Portanto, acaba-se falando sobre o assunto apenas quando é inevitável.
O tema morte é difícil para todos. Ainda que morte seja a condição absoluta para o ser humano, todos somos mortais, ela é cercada de mistério. Que acontece depois da morte? Aí estamos exclusivamente no nível das crenças.

Como falar de morte para uma criança, especialmente uma criança bem jovem, que tem poucos recursos de compreensão?

O fato é que, no momento em que a morte ocorre, não é possível dar todas as informações e não se deve sobrecarregar a criança. O relato deve ser o mais breve e digerível possível, como: “a (nome da pessoa) morreu, não poderá estar mais com a gente”.
É comum falar da morte, para a criança pequena, metaforicamente dizendo que a pessoa que morreu foi para o céu, virou uma estrelinha. Nada contra, porém deve-se estar preparado para ouvir em uma noite muito estrelada o comentário concreto do tipo; “como tem gente morta no céu!”. Ou precisar dissuadir uma criança de tentar subir no telhado, ou fazer dois furinhos na pele para nascer asas para poder alcançar a pessoa morta, querida, no céu.

Medo da morte surge a partir dos cinco anos

A criança só começa a entender que a morte é irreversível depois dos cinco anos. A partir daí, ela começa a sentir medo da morte. Esse sentimento acompanha o ser humano por toda a vida, já que todos nós tememos a morte. Mais velha, a criança virá com perguntas mais incisivas e não irá se satisfazer com as explicações que eram suficientes em idades anteriores. Vai querer saber o porque as pessoas morrem, o que acontece com as pessoas que morrem, para onde elas vão.
Quanto ao porque, não é tão difícil responder que as pessoas velhinhas morrem, que as pessoas muito doentes também podem morrer. Explicar a morte de alguém mais jovem ou a morte de uma criança é muitas vezes mais difícil, pois muitas vezes, nem existe explicação.
Quanto o que acontece com as pessoas que morrem, para onde vão, a melhor resposta que o adulto pode dar é a que está de acordo com suas crenças e sua religiosidade. Nesse momento ele tem que refletir sobre o que é o mistério da vida e da morte para si mesmo e transmitir sua visão para o filho, seja ela qual for. Se ele acredita ou não em vida após a morte, em juízo final ou em reencarnação, precisa transmitir isso. O importante é que ele explique sua crença, mas pode admitir que não tem certeza de que as coisas sejam daquele jeito. Pode dizer algo assim: “não tenho certeza, mas acho que é isso que acontece quando a gente morre, pois isso é o que eu acredito.”
Nessas horas, muitos adultos explicam sua crença como se fosse a verdade absoluta. É um erro, pois a tendência é que a criança, quando crescer, adquira a própria crença e então poderá sentir que foi enganada. Na vida adulta, a criança poderá seguir a religião dos pais, adotar outra ou optar por não ter religião. A escolha será exclusivamente dela, ainda que tal escolha seja condicionada por todas as influências que ela tenha recebido. Com isso desenvolverá a própria crença do que acontece após a morte.
A ideia de que a vida é um ciclo, com um começo, um meio e um fim, pode ser conversada com a criança desde cedo, o que a ajudará a compreender melhor eventuais situações futuras de perda.
O simples ato de colocar um grão de feijão num algodão com água pode ensinar muito. Dia após dia, a criança acompanha a germinação da plantinha, seu desenvolvimento e seu declínio. Chega o dia em que morre o peixinho colorido do aquário ou o cachorro que ela ajudou a alimentar e a cuidar: ela vê que ele não se mexe mais, como se estivesse dormindo. Isso lhe trará dor e pena, mas mostrará que assim é a vida. Muitas pessoas acreditam que é melhor esconder a morte de animaizinhos de estimação. Talvez não seja o melhor. Não podemos evitar que nossos filhos tenham que enfrentar perda, decepção e dor, mas podemos prepará-los para superar as adversidades da vida da melhor maneira possível.
A criança precisa ser ensinada a enfrentar os momentos difíceis da vida. O mundo está longe de ser eternamente cor-de-rosa e é preciso estar preparado para ele.