Você vê uma borboleta e a toma em suas mãos.
Você vê sua beleza e a coloca no seu coração. Desejando mantê-la consigo.
Você vê sua beleza e a coloca no seu coração. Desejando mantê-la consigo.
Você fecha as mãos em torno dela, com receio de que voe e se vá.
Com grande alegria você pensa: "agora posso tê-la para sempre".
Logo a alegria se vai, pois a beleza da borboleta já não é mais a mesma.
Parte de sua beleza era a sua liberdade!
A borboleta sente-se traída.
Parte de sua beleza era a sua liberdade!
A borboleta sente-se traída.
Alguma coisa cruel afastou-a de sua liberdade.
Em pânico, ela se debate para libertar-se, apenas fazendo você apertá-la mais forte.
Percebendo como a borboleta deve estar se sentindo Você abre suas mãos.
Ela voa novamente para longe, agradecida por sentir-se livre outra vez.
Você, então, pensa em palavras que há muito havia esquecido:
Se você ama alguma coisa, deixe-a livre.
Se voltar, é sua.
Se não voltar, nunca foi.
Se voltar, é sua.
Se não voltar, nunca foi.
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