segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Juliana Paes amamenta filho e lança campanha nacional no RJ

 
A atriz Juliana Paes e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, abriram oficialmente nesta segunda-feira, no Rio de Janeiro (RJ), a Campanha da Amamentação do País. O Brasil ainda tem um baixo índice de aleitamento materno. O recomendado pela Organização Mundial de Saúde é que pelo menos 90% das crianças menores de seis anos tenham no leite materno um alimento exclusivo, mas, no País, o índice é de 41%.
Juliana Paes, que está amamentando o filho Pedro, é a madrinha da campanha deste ano. A mobilização destaca a necessidade do apoio da família, dos profissionais de saúde, dos empregadores e dos formadores de opinião ao aleitamento.
"Desde que engravidei do Pedro, eu queria muito ter parto normal e amamentar. O parto normal não foi possível, mas amamentar eu consegui. O Pedro vai fazer oito meses e adora mamar no peito", contou a atriz. Juliana afirmou que ela mesma entrou em contato com o Ministério da Saúde para participar da campanha."É muito bom saber que com a visibilidade que eu consegui com meu trabalho, eu consigo fazer uma mulher lá em Rondônia também querer amamentar", afirmou.
"Essa história de ela ter ligado é verdade. Num daqueles dias difíceis que a gente estava resolvendo problemas, entrou um assessor no gabinete e disse que a Juliana Paes estava no telefone. Foi um dia de muita alegria para todos nós", comentou o ministro. "As pessoas acham que amamentar perde a beleza. Não tem decreto de presidência que seja tão efetivo quanto a Juliana entrar na campanha", disse.
Padilha destacou também a importância de os pais ajudarem na amamentação. "O pai precisa ajudar, levantar à noite para fazer a criança arrotar, por exemplo". O ministro também destacou o esforço para convencer a sociedade da importância da amamentação.
"É de fundamental importância que todos os segmentos da sociedade ajudem as mães na superação dos obstáculos que muitas vezes as impedem de continuar amamentando seus filhos", afirmou Padilha. O Ministério da Saúde tem como meta a redução da mortalidade infantil em dois terços entre 1990 e 2015. De acordo com Padilha, o Brasil está em condições de atingir a meta já em 2012.

Benefícios

Além de prover todo o alimento que o bebê necessita até os seis meses de idade, inclusive água, o leite materno funciona como uma vacina, protegendo a criança de doenças, contra diarréia, infecções respiratórias e alergias.
De acordo com o ministério, o ato de amamentar ajuda a mãe na perda do peso após o parto e ajuda o útero a recuperar seu tamanho normal, diminuindo o risco de hemorragia e de anemia. Além disso, amamentar diminui o risco de diabetes, de câncer de mama e de câncer de ovário.
Amamentar também pode ajudar no bolso, já que, de acordo com o ministério, o gasto médio mensal com a compra de leite para amamentar um bebê nos primeiros seis meses de vida varia de 38% a 133% do salário mínimo.

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