domingo, 20 de fevereiro de 2011

'Smartphones’ contam com antivírus para não virar alvo de quadrilhas


Brasileiro adora celular. Quanto mais sofisticado, melhor. Mas atenção: eles viraram computadores de mão. Sabe o que isso quer dizer? Que os celulares também podem ter vírus, iguais aos dos computadores grandes. Já existem vários antivírus para celular. Parece aquela corrida evolucionária: os vírus aparecem e são desenvolvidos antivírus. Vírus mais sofisticados são criados, um novo antivírus aparece.
Geralmente, os ataques são feitos por quadrilhas especializadas em roubar dados pessoais, senhas bancárias ou números de cartões de crédito. Os celulares, assim como os computadores, têm um ponto fraco: o acesso à internet.
Chamar de telefone é modéstia. Estes aparelhos fazem muito mais do que ligações. “Dados bancários, internet, negócios, faço negócios por isso via e-mail”, aponta o comerciante Daniel Cândido. “É minha vida. Se eu perco o celular, eu não sei o que acontece. Está a minha vida aqui dentro”, diz a produtora Márcia Carvalho.
Os smartphones são cada vez mais comuns. À medida que ganham popularidade, crescem as ameaças aos usuários destes computadores de mão. Se tem acesso à internet, o celular deixa de ser um ambiente 100% seguro pra armazenar e trocar dados pessoais.
Já existem quadrilhas especializadas em fabricar vírus só para estes aparelhos. São programas que funcionam como espiões. Acessam fotos, gravam ligações, roubam senhas bancárias e número de cartões de crédito.
E-mails com acesso a links falsos são a forma mais comum de transmissão dos vírus, que chegam também via Bluetooth e aplicativos gratuitos. Empresas especializadas em segurança da informação esperam uma onda de ataques a celulares este ano.
“Os preços baratearam muito, as utilidades desses aparelhos aumentaram e o que a gente vê hoje são pessoas comprando aparelhos ainda como uma forma de entretenimento, mas que acabam utilizando esses aparelhos corporativamente. Então, esse é o tipo de ameaça que não afeta só a pessoa que usa o aparelho, mas também os dados das empresas que estão utilizando nesses aparelhos como forma de comunicação ou de apresentação de venda”, alerta José Matias Neto, especialista em segurança da informação.
O melhor remédio é a prevenção. Evite acessar links que chegam por email ou mensagens. Desligue o dispositivo de troca de dados, o Bluetooth e a conexão com redes sem fio. Só use fontes confiáveis para baixar música e programas gratuitos. Vale também investir em um bom antivírus.
“Só tem de tomar alguns cuidados, igual a quando você está usando um computador na sua casa”, recomenda o especialista José Matias Neto.
Um estudo feito por uma empresa de segurança da informação mostrou que o número de vírus que prejudicam celulares aumentou 46% no ano passado. Cada vez mais, nossas informações estão expostas e vulneráveis. Então, nada de facilitar a vida do bandido.

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