quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Homens que ganham menos que as esposas traem mais



Baixa auto-estima, humilhação, sem vergonhice, chamem do que quiser, mas está provado em pesquisa que o homem que ganha menos que a esposa no trabalho, trai mais.
A pesquisa foi apresentada pela socióloga Christian Munch, da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos. Ela comentou o resultado em uma entrevista ao “LiveScience.com”: “Homens e mulheres reagem muito diferente em relação a dependência econômica”.
Os homens economicamente dependentes de suas esposas têm cinco vezes mais chances de trair. Do outro lado, mulheres com menos dinheiro tendem a trair menos.
Essa necessidade maior da traição pode-se se dar ao fato do “macho” querer tomar o seu lugar. Já que ele não pode mostrar ser HOMEM na parte de prover o lar, ele prova sendo MACHO na cama de outras fêmeas. “Ter várias parceiras pode ser uma tentativa de restaurar a identidade de gênero, ameaçada por uma situação como essa”, escreveu Christin no estudo.
Também foi constatado que pessoas que ganham muito mais dinheiro que o parceiro nos relacionamentos, tendem a trair mais: “Ter mais dinheiro faz com que se apresentem mais oportunidades para trair”, explicou Christin. OU seja, ambos traem, homens e mulheres.
Foram entrevistados casais heterossexuais, entre 18 e 28 anos, e foi constatado que a traição era, relativamente, rara. Apenas 3,8% dos homens e 1,4% das mulheres admitiram as atividades fora do relacionamento.
Em resumo, essa pesquisa feita com casais novos mostra que nos dias de hoje, pular a cerca é comum e continua sendo uma válvula de escape para problemas emocionais, ao invés de se conversar e procurar ajustar os problemas na relação.

Homens que ajudam nas tarefas de casa fazem mais sexo



Um estudo divulgado nos Estados Unidos revela que os homens que colaboram mais com a limpeza da casa fazem mais sexo. É isso mesmo. A informação é da agência de notícias Associated Press. O relatório feito pelo Conselho sobre Famílias Modernas reuniu dados de diversas pesquisas e descobriu que os homens americanos aprenderam a lição e estão ajudando mais as esposas.
Um dos estudos mostra que a contribuição masculina para as tarefas do lar dobrou nos últimos 40 anos. Outro diz que, no mesmo período, os maridos triplicaram o tempo que passam com os filhos. A mudança é mais significativa entre as famílias onde tanto pai quanto mãe trabalham o dia inteiro.
Algumas mulheres dizem até que seus relacionamentos são completamente igualitários quando o assunto é cuidar do lar. Nós dois sempre falamos sobre como temos sorte de ter encontrado alguém disposto a fazer mais do que é preciso, contou à AP Mary Melchior, que trabalha na Organização Nacional para Mulheres dos EUA e que divide com o marido advogado a árdua tarefa de cuidar de seus filhos trigêmeos de três anos. Ele faz o café e cuida da roupa suja. Eu conserto as coisas na casa, diz ela.
Além da percepção de que o mundo mudou, no entanto, outro fator pode estar sendo levado em conta pelo maridão. Para o psicólogo Joshua Coleman, a divisão justa das tarefas do lar tem como resultado direto um casamento mais feliz e mais sexo. Se o homem ajuda em casa, a mulher entende que ele realmente se preocupa com ela. Ele não a trata como empregada, diz Coleman. Quando uma mulher está estressada porque a casa está uma confusão e o homem fica sentado no sofá enquanto ela passa o aspirador de pó, ela não vai entrar no clima?
Agora, mulheres, vocês já sabem o que fazer. É só imprimir essa página e deixar sem querer na mesa da sala e esperar. Tudo indica que ele vai ter um súbito interesse em lavar a louça do jantar esta noite.

Facebook disponibiliza perfil Timeline para o mundo inteiro


O Facebook anunciou no blog oficial na manhã desta quinta-feira que o perfil Timeline está disponível para todas as pessoas que têm uma conta na rede social em todas as partes do planeta.
Segundo o Facebook, este novo estilo de perfil oferece uma maneira simples e fácil de redescobrir as coisas que você compartilha na rede social e resgatar os momentos mais importantes.
Para ativar, o usuário precisa visitar a página facebook.com/timeline e clicar no botão para mudar o tipo de perfil. Caso contrário, também é possível que se espere o anúncio aparecer no topo do próprio perfil.

Anvisa: metade dos hemocentros do País tem más condições


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) classificou quase a metade dos serviços de hemoterapia do País como de alto e médio risco para a saúde. O trabalho mostra que, dos 419 centros analisados, 47% apresentavam problemas na calibração e aferição dos equipamentos e 46% operavam com aparelhos sem manutenção adequada. Além disso, em 25% foram encontradas falhas nos procedimentos de desinfecção, lavagem e esterilização do material.
Centros que apresentam condições inadequadas de funcionamento podem trazer risco principalmente para o paciente que recebe o sangue. Uma bolsa armazenada numa temperatura acima do adequado, por exemplo, pode favorecer o crescimento de bactérias. Os dados, referentes a inspeções feitas em 2010, indicam que somente 17,72% dos serviços reuniam condições consideradas ideais de funcionamento. O retrato é ainda mais preocupante quando se faz a comparação histórica. O porcentual de serviços considerados de alto risco subiu de 5% para 14% entre 2007 e 2010. Os de médio alto risco passaram de 10% para 11%.

Dilma sanciona lei que proíbe fumo em locais fechados


Foi sancionada nesta quinta-feira pela presidente Dilma Rousseff (PT) a lei que proíbe o fumo em locais fechados em todo o Brasil. A determinação vale para espaços públicos e privados e a mudança na legislação está publicada no Diário Oficial da União. De acordo com o texto sancionado pela presidente, o Executivo terá que regulamentar o artigo sobre o fumo.

O combate ao tabaco no País

O texto alterou os artigos 2 e 3 da Lei 9.294/1996, que previam o fumo em local coletivo "salvo em área destinada exclusivamente a esse fim, devidamente isolada e com arejamento conveniente". Estão ampliadas também as restrições à propaganda do cigarro e aumentadas as advertências sobre os riscos do fumo. A medida torna obrigatório o aumento de avisos sobre os prejuízos do fumo, que devem aparecer em 30% da área frontal do maço de cigarros, a partir de 1º de janeiro de 2016.
Além disso, a nova lei prevê aumento na carga tributária dos cigarros, fixa preço mínimo de venda do produto no varejo e estabelece em 300% a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para o cigarro.

SP: lei promete banco de dados otimizados para desaparecidos

 
O projeto de lei do deputado Hamilton Pereira que prevê a criação do Banco de Dados de Pessoas Desaparecidas pode ser implementado em São Paulo após a sanção do governador Geraldo Alckmin. O projeto faz parte da Política Estadual de Busca a Pessoas Desaparecidas, que define diretrizes para otimizar o processo de busca no Estado.
A proposta foi motivada pela informação da Polícia Civil paulista de que desaparece, por dia, uma média de 11 pessoas no Estado. Dados da Secretaria da Segurança Pública informam que, em 2010, 20.253 pessoas desapareceram no Estado de São Paulo e, destas, 15.142 foram encontradas.
Para Hamilton é necessário ação rápida, evitando casos em que a polícia espera 24 ou 48 horas para começar as buscas por alguém que desapareceu. De acordo com lei federal, o registro de ocorrência e o início das investigações de desaparecidos com menos de 16 anos ou com deficiências físicas ou mentais devem ser imediatos.
Entre as medidas propostas pelo projeto, está a obrigação de as instituições como hospitais, hospitais psiquiátricos e abrigos, comunicarem imediatamente às autoridades sobre o ingresso de pessoas desacompanhadas sem identificação. Também é proposto o desenvolvimento de sistema de informações, transferência de dados e comunicação em rede entre os diversos órgãos envolvidos, principalmente os policiais.
Está prevista também a criação de um apoio social, psicológico e material às famílias, divulgação por todas as mídias de dados e imagens dos desaparecidos e a proibição de sepultamento de corpo sem cruzamento de dados com os bancos existentes.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Modelo que teve a mão amputada após acidente com hélice de aeronave pode perder o olho


A modelo Lauren Scruggs, 23, que sofreu graves ferimentos na mão esquerda e cortes profundos no rosto e no ombro ao encostar acidentalmente na hélice em movimento de uma aeronave, no início do mês, já teve a mão amputada e agora pode perder o olho esquerdo devido aos graves cortes sofridos no rosto.
Scruggs teve a mão esquerda amputada e foi submetida a uma reconstrução facial e da área dos ombros, logo nos primeiros dias após o acidente, em 3 de dezembro. Com auxílio dos médicos, ela já consegue caminhar no hospital, mas ainda não há previsão de alta. 
A modelo, que escreve um blog de moda e edita uma revista online de estilo de vida no Texas, Estados Unidos, acidentou-se ao sair da aeronave na qual fazia um sobrevoo para ver as luzes de Natal. 
O piloto ainda não teve sua identidade revelada, mas acredita-se que seja um amigo de Lauren, que comprou recentemente o monomotor, um 2011 Aviat Husky.
A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos está investigando o acidente. A suspeita é que o piloto teria deixado o motor ligado desnecessariamente enquanto a jovem saía da aeronave para trocar de lugar com outro passageiro.

PM diz que major baleado em SP emprestou coletes a equipe de TV



O major Sandro Moretti Silva Andrade forneceu dois coletes a profissionais da TV Bandeirantes durante as negociações do assalto com reféns que terminou com a morte do PM, na zona sul de São Paulo.
De acordo com a corporação, o PM saiu para trabalhar sem o colete e, já no local onde ocorria o assalto, pediu para que buscassem mais equipamentos. Para a PM, o major preferiu dar a proteção aos profissionais por entender que a imprensa poderia auxiliar nas negociações.
Andrade foi baleado no braço esquerdo, e o tiro atingiu a caixa torácica. Segundo a PM, ele poderia ter sido baleado mesmo com o colete --já que o equipamento não protege os braços.
Andrade deixa três filhos e uma ficha de 51 elogios na PM, em 26 anos de carreira.
A TV Bandeirantes afirma que sua equipe estava designada para cobrir o trânsito na região, quando percebeu a tentativa de assalto. Segundo a rede, seus funcionários foram convocados pela polícia para colaborar com as negociações, já que o sequestrador exigia a presença da imprensa --e a equipe recebeu o equipamento de proteção da polícia.
A TV diz ainda que "suas equipes de reportagem usam coletes de proteção sempre que são destacadas para cobrir uma operação de risco".

TIROTEIO

A tentativa de assalto também deixou um criminoso morto. Ele atirou contra os policiais durante as negociações para a soltura dos reféns e tentou fugir.
Um policial seguiu e atirou várias vezes contra o assaltante, que não resistiu.
Outro PM foi baleado durante a ação e está internado, mas não corre risco de morte.
"Houve uma negociação dentro de todos os protocolos, o bandido havia concordado com a rendição e, no meio desta rendição, acabou atirando no major, o que mostra a violência dos criminosos no momento que nós vivemos", disse o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).
O assalto ocorreu por volta das 19h de ontem, quando três assaltantes invadiram uma loja de materiais de construção na estrada do M'Boi Mirim e renderam sete pessoas. Acionada, a PM cercou a loja, e deu início às negociações, que acabaram em tiroteio.
Os outros dois bandidos conseguiram fugir. Nenhum refém ficou ferido. O DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) da Polícia Civil vai investigar o caso.

Dicas de segurança podem evitar surpresas nas férias


O verão é um excelente convite para uma viagem à praia ou mesmo ao campo. Mas, já imaginou se na volta desse passeio, por um descuido qualquer, você se deparar com a sua casa completamente vazia? Tudo que estava lá antes da sua partida, não mais estiver. Televisão, rádio e até mesmo suas roupas. Ainda que essa hipótese possa parecer mirabolante, casos como esse são cada vez mais frequentes.
"Muitos ladrões aproveitam essa época do ano para agir e essa ação é ainda mais favorecida em casas vazias", relata o comandante. Segundo ele, no entanto, os criminosos só conseguem atuar em cima das fragilidades de segurança.
Fragilidades que não propiciam apenas os furtos e os roubos, mas também os acidentes domésticos. Como foi o caso da dona de casa Sueli Albino, 52. Após uma pequena viagem de dois dias à chácara da família em Ribeirão Pires, no ABC Paulista, ela foi surpreendida com a sua casa inundada. Por um problema da boia da caixa d¿água, a água transbordou e vazou pelo lustre e pelas tomadas da sala. "Por sorte nenhum eletrodoméstico foi atingindo, mas a pintura foi totalmente destruída e estrutura do telhado apodreceu", conta ela, que disse não ter desligado o registro da água, como habitualmente fazia, porque a viagem seria rápida.
Não importante, porém, o tempo, as medidas de segurança devem ser tomadas em toda e qualquer viagem, como orienta o capitão Moisés. Veja abaixo 14 dicas que podem auxiliar você a proteger sua casa mesmo estando longe, além de garantir que você faça uma viagem tranquila nas férias de verão.
- Enquanto estiver fora, faça com que sua casa aparente estar habitada;
- Nada de deixar uma luz acessa para tentar enganar o ladrão, isso só vai facilitar a ação dele;
- Se possível, instale dispositivos de segurança, como alarmes e sensores de presença;
- Reforcea tranca das janelas e portas, principalmente aquelas de acesso aos fundos --onde geralmente os ladrões atuam;
- Suspenda correspondências e, principalmente, o recebimento de jornais. Caso contrário, peça para que alguém de sua confiança recolha-os diariamente;
- Tente contratar alguém para manter a frente da casa limpa na sua ausência para afastar a imagem de abandono;
- Caso tenha cachorro, evite deixá-lo nos lugares em que ele habitualmente não fica. Evite também deixar a vista o acúmulo de comida e água que irá alimentá-lo nos dias em que estiver fora;
- Certifique-se que os eletrodomésticos estejam todos fora da tomada ou mesmo de que a chave-geral da casa esteja desligada para evitar qualquer curto-circuito na sua ausência;
- Desligue o registro da água para evitar surpresas desagradáveis;
- Cadeados de portão devem sempre ser trancados para o lado de dentro;
- Não faça muito estardalhaço ao sair de casa e seja discreto ao arrumar o carro para a viagem;
- Deixe seus contatos com um vizinho de confiança para que ele possa te encontrar caso aconteça algo em sua ausência;
- Ao sair de casa, certifique-se de que tenha seguido todas as recomendações acima;
- Ao chegar em casa, procure identificar a presença de pessoas estranhas antes de desembarcar de seu veículo. Na dúvida, ligue para o 190;
- Caso existam sinais de arrombamento não entre em casa, chame a polícia e tente contatar os vizinhos.

Internação involuntária de usuário de crack divide especialistas

 
Defendida pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para usuários de crack com risco de morte, a internação involuntária não é novidade, mas ainda divide especialistas da área de saúde. Prevista em lei desde 2001, a internação ocorre sem o consentimento do paciente e a pedido de uma terceira pessoa, como um parente.
Conforme a legislação, a internação involuntária precisa ser autorizada por um médico e informada, dentro de 72 horas, ao Ministério Público do Estado. É diferente da compulsória, que depende de determinação da Justiça - e foi adotada pela prefeitura do Rio de Janeiro para adolescentes viciados em crack. O terceiro tipo de internação é a voluntária, com desejo do próprio paciente.
Durante o lançamento nacional do plano contra o crack, Padilha explicou que as equipes dos consultórios de rua - integradas por médico, enfermeiro e técnico de enfermagem - serão responsáveis por avaliar se o dependente químico precisa ser internado contra a própria vontade. A proposta do governo é passar dos atuais 92 consultórios para 308 nos próximos quatro anos, com foco nas cidades com população superior a 100 mil habitantes.
O diretor regional da Associação Brasileira de Psiquiatria no Centro-Oeste, Salomão Rodrigues, avalia como correta a manifestação de Padilha a favor da internação involuntária. Segundo ele, é a garantia de vida para quem perdeu a razão por causa do vício. "O paciente dependente de crack e comprometido precisa que alguém decida por ele. Ele está em um tratamento temporário. Não está sendo tirada a liberdade dele, mas garantido o direito à vida", disse.
Depois do período de desintoxicação, que dura de dez a 15 dias, a maioria dos usuários de drogas passa a concordar com a internação, conta Rodrigues. O presidente do Conselho Federal de Psicologia, Humberto Verona, teme uma banalização da internação involuntária pelos médicos. O psicólogo defende a linha de tratamento que leve o usuário a "entrar em um processo de cuidado com ele mesmo", sem privá-lo da convivência familiar e dos amigos.
"Tenta-se convencer a sociedade que a melhor forma é a internação. Parece que o usuário de drogas perde todo o seu direito e a razão", argumentou. "Se ele quiser sair, a gente não pode ser autoritário e dizer não. Não vamos abandonar essa pessoa e nem prendê-la".
Apesar de prevista em lei, o professor de direito penal da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Mauro Arjona, questiona se a internação involuntária pode ferir o direito de escolha do cidadão. "Há um princípio constitucional que diz que ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer algo senão em virtude de lei. Se a pessoa não quer ser internada, ela não pode ser. É um assunto delicado", ponderou.

Juíza assassinada recebe prêmio de Direitos Humanos da Presidência


A juíza Patrícia Acioli, assassinada em agosto deste ano por ser responsável pela prisão de integrantes de uma milícia em São Gonçalo (RJ), recebeu nesta sexta-feira uma premiação in memoriam oferecida pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência. O prêmio, que conta com 21 categorias e é a mais alta condecoração do governo a pessoas e entidades que se destacaram em defesa do tema, foi recebido pela filha da juíza.
Além de Patrícia Acioli, que será premiada pelo enfrentamento à violência, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto, também receberá o prêmio, na categoria Garantia dos Direitos da População de LGBT.

Juíza estava em "lista negra" de criminosos

A juíza Patrícia Lourival Acioli, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, foi assassinada a tiros dentro de seu carro, por volta das 23h30 do dia 11 de agosto, na porta de sua residência em Piratininga, Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Segundo testemunhas, ela foi atacada por homens em duas motos e dois carros. Foram disparados mais de 20 tiros de pistolas calibres 40 e 45, sendo oito diretamente no vidro do motorista.
Patrícia, 47 anos, foi a responsável pela prisão de quatro cabos da PM e uma mulher, em setembro de 2010, acusados de integrar um grupo de extermínio de São Gonçalo. Ela estava em uma "lista negra" com 12 nomes possivelmente marcados para a morte, encontrada com Wanderson Silva Tavares, o Gordinho, preso em janeiro de 2011 em Guarapari (ES) e considerado o chefe da quadrilha. Familiares relataram que Patrícia já havia sofrido ameaças e teve seu carro metralhado quando era defensora pública.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

É saudável educar filhos de forma individualizada


Caim e Abel constituem um primeiro modelo da relação entre irmãos, um modelo trágico. Inveja, ciúmes e fratricídio são os temas dessa história.
É provável que, por existir esse lado escuro na relação arquetípica entre irmãos, os pais se preocupam, desde muito cedo, em favorecer sempre o altruísmo e a amizade entre seus filhos, isto é, o lado luminoso da relação. A intenção é louvável, entretanto, as ações dos pais, nesse sentido, não impedem, necessariamente, o aparecimento das brigas e das rivalidades entre os filhos. Ao contrário, com frequência, o que os pais fazem, reforça os ciúmes e impede o desenvolvimento de uma boa fraternagem.
A preocupação já se inicia quando da gestação do segundo filho. Muitas vezes surge a pena do primeiro filho, pois se acredita que ele irá deixar de ser o centro único da atenção da família. Pena, por quê? Na verdade, ele não terá perdas, mas ganhos, dentre eles o privilégio de ter um irmão. Desses dois pressupostos decorrem duas posturas completamente diferentes, com consequências também diferentes.
Acreditando-se que a criança terá um privilégio, não se justificam presentes como consolação pela futura “perda”, mas comemoração antecipada pelos ganhos. Um irmão traz a possibilidade do aprendizado da relação de companheirismo, ensina a dividir, a cooperar, a ceder, a fazer trocas, enfim a compartilhar o mundo com as outras pessoas. São de fato, muitos ganhos.

Tratamento igualitário é prejudicial

Pensando que estão a evitar ciúmes, os pais tendem a tratar os filhos de forma igualitária, o que significa presentes para os dois, mesmos limites, mesmo horários etc. Esquecem que eles têm idades diferentes e, portanto, direitos e deveres diferentes. O nivelar as crianças da família, isto é tratá-los da mesma maneira traz ainda problemas decorrentes: o mais velho será infantilizado e o mais novo precocemente forçado a se desenvolver, o que é ruim para ambos. Além disso, tal forma de criar filhos, reforça os ciúmes dos irmãos, pois eles tenderão a disputar tudo e a controlar tudo, para verificar se não estão sendo “prejudicados”.
As crianças precisam ser individualizadas dentro da família, cada uma com suas necessidades, desejos, deveres e privilégios. Os mais velhos podem fazer coisas que os menores não podem ainda e que farão quando tiverem a idade adequada. Crescer é ganhar mais responsabilidades, mas também mais direitos. As crianças têm que ter a certeza de que é vantajoso crescer. A família é um sistema dinâmico de relações, onde cada um precisa ter seu lugar bem explicitado. Essa forma individualizada de educar os filhos não irá erradicar as brigas, as crises de ciúme, mas diminuirá a intensidade e a frequência delas.

Pais não podem se colocar no lugar de juízes frente às brigas de seus filho

Outro aspecto que merece ser lembrado é que os pais não podem se colocar no lugar de juízes frente às brigas de seus filhos. Não cabe aos pais legislar, buscar descobrir quem é o culpado, para puni-lo. Crianças brigam hoje por algo que vai acontecer amanhã. Provocações entre eles constituem um método infalível de chamar a atenção dos pais. Assim, o melhor é não entrar na discussão entre eles. É mais eficaz, se afastar para não dar plateia à briga ou então colocar os dois briguentos de castigo, sem querer saber “quem começou”.
No carro, provocações e brigas entre os irmãos são frequentes quando os pais os levam para a escola, para passeios, para viagens, etc. O nível da disputa é, às vezes, tão alto que atrapalha ou torna perigosa a direção. Para as crianças pode ser uma situação ideal para usar das provocações entre eles para chamar a atenção dos pais. Brigam pela posição no carro, disputam para entrar primeiro, encostam um no outro, reclamam do que o outro fala, do que não fala, enfim, tudo se torna motivo para querelas, nas quais o conteúdo pouco importa. Assim, discutir o conteúdo das brigas não resolve. O que funciona pode ser: impor o silêncio, voltar imediatamente para casa no caso de passeios, não levá-los para a escola por uns tempos, terceirizando a função, se possível. Em síntese, a companhia dos pais deve ser sentida como um presente, um privilégio para os filhos e eles precisam ser ensinados a merecê-la.
Existe um ditado popular que diz que quanto mais os irmãos brigarem na infância, mais amigos serão na idade adulta. Deve-se acrescentar: desde que os pais não interfiram nas disputas.

Quer adotar uma criança? Saiba como lidar com o preconceito


Hoje existem diversas formas de nascer, diferente de antigamente onde se nascia da mãe biológica ou se era adotado. Atualmente, com o desenvolvimento das técnicas de fertilização assistida, têm-se novos modos de se vir ao mundo, entre eles: óvulo doação, ovo doação, barriga de outra mulher. Isso pode ajudar a inserir a criança adotada na sociedade e talvez diminuir os preconceitos em relação a ser filho adotado.
Entretanto, se os preconceitos a respeito da adoção diminuíram nos últimos anos, o processo de adoção tem sido uma via-crúcis percorrida tanto por quem se interessa em adotar uma criança no Brasil quanto para a criança a ser adotada, que permanece por longos anos nos abrigos de proteção com todos os conhecidos danos decorrentes.
Acolher uma criança em adoção é construir com ela uma história em comum, mediante um entrelaçamento entre a “bagagem” da família que adota e a “bagagem” que a criança traz. Entende-se por “bagagem” a integração de muitos fatores como a hereditariedade, as condições sócioculturais, as fantasias, os sonhos, as expectativas, os mitos, as crenças...
Uma criança tem o direito de possuir uma família, capaz de suprir suas necessidades de crescimento físico, afetivo-emocional, social e intelectual. Existem adultos solicitantes de uma adoção, mas o ideal seria a existência de adultos que se declarem capazes da disponibilidade necessária para adotar criança.
Nesse mês de agosto foi sancionada uma nova Lei da Adoção. Pelas novas regras, as crianças e os adolescentes não devem ficar mais que dois anos nos abrigos de proteção. Esse dispositivo legal tem como um dos objetivos encurtar o caminho judicial entre as 80 mil crianças e adolescentes vivendo em abrigos no País e as futuras famílias.
A nova lei prevê que, antes de a criança ser encaminhada a um abrigo, sejam esgotadas as possibilidades de acolhimento pela própria família. No caso de perda do pai e da mãe, por exemplo, tios, avós e parentes próximos serão estimulados a assumir a criança. Porém, neste caso, existe a possibilidade da destituição ser dificultada e a criança precisar permanecer em uma família que foi negligente, que a maltratou, por exemplo.
Antes da nova lei, a estimativa média para o término de um processo de adoção era de três anos e sete meses. Agora, mediante o novo texto legal, o juiz terá no máximo um ano para decidir a destituição de uma criança de uma família por motivo de abandono ou maus-tratos e possibilitar a adoção por outra família.
Entretanto a exigência de perfil é um dos entraves. Recém-nascidas brancas são as preferidas por 50% para adoção. A espera para adotar uma criança com essas características pode demorar muitos anos, pois existe uma longa fila. Crianças de mais de quatro anos, por outro lado, permanecem por vários anos nos abrigos, podendo chegar à adolescência sem chances de adoção.
Há uma exigência frequente dos pais que as crianças a serem adotadas sejam brancas, meninas e tenham até dois anos. Tal exigência advém de preconceitos: é difícil se criar uma criança cuja cor favoreça discriminação, do mesmo modo que se acredita que os meninos sejam menos dóceis, mais agressivos. Em síntese, muitas pessoas aderem ao mito de que essas duas condições complicam criar e educar um filho adotivo.
Mais frequente ainda é a condição de que a criança seja bem jovem. Tal condição, diferente das anteriores, não é baseada em preconceitos. Sabe-se que a relação pais-filhos, desde o inicio da vida, é altamente constitutiva para a mente da criança. Assim, é compreensível a preocupação, das pessoas que desejam adotar uma criança, de que o contato com o filho se estabeleça o mais cedo possível.
Existem também pessoas que preferem adotar crianças ao redor do primeiro ano de vida, quando se pode ter mais certeza a respeito de um desenvolvimento neuropsicomotor adequado.
Assim, quase não existe a preferência por crianças com idade mais avançada, que, em geral, passaram os primeiros ou alguns anos de suas vidas em orfanatos ou instituições similares. Sobre elas são projetadas com mais intensidade as fantasias de que não irão se adaptar à nova família.
Tentativas para evitar uma longa estadia nos abrigos de proteção têm sido feitas, tanto no Brasil, quanto em outros países, como, por exemplo, na Itália com o sistema de “Affido” e nos Estados Unidos com o modelo de “Foster family”.
Esses sistemas, acima mencionados, possibilitam uma “família substituta” ou uma “adoção temporária”, cuja vantagem é possibilitar à criança de idade mais avançada, a convivência em família, ou seja, a experiência de “estar - com”. Em muitos casos, essa experiência “temporária” acaba resultando em uma adoção definitiva.
A nova lei brasileira de adoção visa evitar a longa estadia nos abrigos, à medida que agiliza todo o processo, evitando a longa institucionalização, pode ser benéfica para todos: às crianças e aos adultos com disponibilidade para adoção. Porém, só uma mudança na legislação não será suficiente. Sabe-se que existe um número insuficiente de assistentes sociais, de psicólogos, de equipes técnicas e a centralização de muitos processos em um único juiz, o que acaba resultando na demora exagerada em todas as etapas que passam os pais interessados em acolher uma criança.
Além disso, novas medidas que favoreçam a acolhida das crianças maiores, usualmente não preferidas para a adoção, precisarão ser pensadas e colocadas em prática. A infância passa rápida e não deve ser passada em instituições abrigo.

Senhas na era digital: um bem ou um mal?



Digite sua senha! Quem já não leu esta frase, que cada vez mais faz parte do cotidiano das pessoas que possuem qualquer tipo de conta em banco? O recurso que deveria facilitar esse tipo de acesso, muitas vezes, pode se transformar em um problema: é necessário que se decore muitas senhas para realizar, às vezes, uma única operação no caixa eletrônico.
Por exemplo, dependendo do banco do qual se é cliente, para uma simples retirada de dinheiro em um caixa eletrônico, é necessário digitar três, ou às vezes quatro senhas. A maioria dos bancos pede uma senha numérica, depois disso outra composta de letras, ou códigos de um cartão, e/ou a data do nascimento. Como nenhuma tecnologia é à prova de quebras dessas formas de segurança, cada vez mais se acrescentam novas senhas para uma mesma operação. A justificativa dos bancos para esses procedimentos é a aplicação de mecanismos de proteção que visam proteger nosso “patrimônio”.
Entretanto, para o usuário, existem as conseqüências desses processos. Para pessoas sem muita formação escolar, com dificuldades intelectuais ou ainda para muitos idosos, o caixa eletrônico se transforma em um grande problema, ou mesmo em uma máquina inutilizável. Muitas pessoas não conseguem decorar ou entender os procedimentos, dada a quantidade de senhas pedidas pelos equipamentos.
É muito comum nos deparamos com idosos que não conseguem efetuar o que é pedido: erram as senhas, erram os botões, digitam senhas em lugares errados. Atentos a isso, muitos bancos colocam funcionários jovens para ficarem postados ao lado das máquinas, como auxiliares daqueles correntistas que têm mais dificuldades nesses procedimentos.
E a confusão de senhas? Quem possui contas em bancos diferentes, padece. Sempre existe a chance de se digitar a senha da sua conta do outro banco. Afinal, essa senha era a de quatro dígitos ou a de seis? Qual era mesmo a letra correspondente a este cartão?

Senhas na Internet

Quando se trata de Internet, a quantidade de senhas exigidas aumenta: Senhas para o ‘login’, senhas numéricas de quatro, seis ou mais dígitos, frases secretas, códigos de letras, códigos impressões em cartões, assinaturas eletrônicas - tudo para evitar cada vez mais a ação dos hackers, que por sua vez complexificam seus golpes proporcionalmente à criação desses recursos de segurança.
E como ficam os usuários dos bancos ‘on-line’ ? Muitos criam diferentes mecanismos para lidar com a situação. Em alguns bancos as senhas são impostas, em outros, escolhidas pelo usuário. Quando é possível escolher, muitos optam por senhas que remetem a coisas pessoais como nomes de seus familiares, datas de nascimento, datas importantes de pessoas queridas. Muitas pessoas acabam utilizando a mesma senha para várias funções.
Apesar de ser norma de segurança não usar a mesma senha em locais diferentes, e nem usar datas possíveis de se encontrar em documentos, muitas pessoas acabam se valendo desse recurso. Além disso, com a grande restrição das normas de segurança, fica cada vez mais difícil criar uma nova senha: não pode haver números seqüenciais, repetidos; em algumas senhas, requere-se que haja letras e números misturados. Outro mecanismo que contraria as normas de segurança é deixar as senhas escritas em algum lugar. (Quem nunca guardou uma anotada em um papelzinho pequenino dentro da carteira, ou na agendinha de telefone...?)
Apesar do desrespeito às normas de segurança de senhas, torna-se cada vez mais difícil decorar a grande quantidade de senhas que são exigidas. Se a pessoa tiver conta em dois bancos, por exemplo, pode ter que decorar até oito senhas diferentes, se quiser usar o internet ‘banking’.
A vida moderna exige cada vez mais da capacidade de memorizar que o ser humano possui. Para muitas pessoas, isso se torna apenas mais uma exigência da vida cotidiana; para outras, a tarefa de ir ao banco retirar o salário acaba virando um transtorno. Mesmo para os mais versados em informática, a memória pode confundir e trazer problemas de outro tipo. Ao se digitar a senha errada por três vezes, o sistema bloqueia o nosso acesso, e, muitas vezes, torna-se necessário comparecer a agência para o desbloqueio da conta. Em uma cidade grande como São Paulo, isso significa a perda de pelo menos meia hora do dia, ou mais.
E a “facilidade” de se desbloquear por telefone? Vamos lá: digite número da agência, número da conta, senha numérica de quatro dígitos, senha numérica de seis dígitos, mais dois dígitos para desbloquear o cartão, e mais três para desbloquear senha e..... Você errou a senha! Nesse caso, deverá retornar ao menu principal, para recomeçar tudo de novo! Então você opta por digitar ‘9’, desesperado, para falar com a atendente, que por sua vez poderá te transferir para outros atendentes - por pelo menos duas vezes -, sem resolver seu problema. Muitos ficam nervosos, reclamam, e descontam nos operadores, que, às vezes, nem são vinculados ao banco em questão, pois em boa parte esses serviços são terceirizados.
É inegável que esses artefatos digitais geraram facilidades. O surgimento do internet ‘banking’ fez com que se reduzisse em muito as filas nos bancos presenciais; é possível consultar o saldo, pagar contas, fazer transferências de valores sem sair de casa. Os caixas eletrônicos possibilitam que a retirada de dinheiro e outras operações nas contas, em qualquer lugar do país; o atendimento por telefone permite que o correntista resolva questões junto aos bancos dentro de um carro, em pleno horário de rush.
Entretanto, os caixas eletrônicos, internet ‘banking’ e atendimento por telefone, criados para facilitar, cada vez mais se burocratizam exigem maior competência dos seus usuários. Cada vez mais é exigido que o usuário domine informática, tenha boa capacidade de memória, e destreza nos teclados - do caixa eletrônico, do telefone, do computador.
Por enquanto, nossa tecnologia de segurança se configura nas senhas. Será que está próximo aquele futuro prometido pelos filmes de ficção científica ? Poderemos realmente contar com sistemas de segurança baseados na leitura de impressões digitais, e de retinas? Será que nossa vida será realmente facilitada com a chegada desse tipo de recurso? Ou surgirão novos complicadores para a sua utilização?

Angelina Jolie é acusada de plágio por roteiro de "In the Land of Blood and Honey"



A atriz Angelina Jolie está sendo processada de plágio pelo roteiro do filme "In the Land of Blood and Honey", que estreia nos Estados Unidos no dia 23 de janeiro. Roteirizado e dirigido por Jolie, o filme conta a história de um romance entre uma mulçumana e um soldado sérvio, durante a guerra da Bósnia entre 1992 e 1995.
De acordo com documentos obtidos pelo site RadarOnline, o escritor e jornalista James J. Braddock alega que escreveu a história em um artigo publicado em 2007.
O escritor diz ainda que há muitas semelhanças entre sua personagem principal e a mulçumana do filme de Jolie. Braddock também inclui no processo a GK Filmes, empresa que produziu e financiou o filme da atriz.
Em entrevista recente ao programa norte-americano "60 minutes", a atriz confessou estar nervosa com a estreia, com medo de que "as pessoas não entendam", e disse que contou com a ajuda dos atores -- todos da antiga Iugoslávia -- para fazer melhorias no filme. "Todos nós conversávamos sobre cada fala, cada cena e garantia que tudo estivesse correto e verdadeiro. Todos nós ajustamos o roteiro juntos".

OAB: candidato chega atrasado, implora mas não entra em prova


Agarrado às grades do portão fechado da Uninove, no campus da Liberdade, o funcionário público Cléber Coutinho, 32 anos, implorava para entrar. "Ainda são duas horas, pelo amor de Deus, a cidade está toda parada!" Não houve jeito. Foi impedido de entrar para a 2ª fase do exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em São Paulo. Frustrado nas suas tentativas de abrir uma exceção para seu atraso, concluiu. "Desisto da profissão, não quero mais ser advogado.".
Um pouco mais calmo, o técnico em enfermagem José Marcos Pires, 30 anos, que também encontrou as portas fechadas, reclamou da rigidez no encerramento. "Vim de Itapevi, podia haver uma tolerância", ponderou. Vestido com uma camisa da Gaviões da Fiel, encontrou consolo em poder acompanhar o jogo que decide o campeonato brasileiro de 2011. "Só ser campeão, mesmo para compensar", disse.
No maior local de prova, o campus da Uninove recebeu neste domingo cerca de 4 mil candidatos, de acordo com a OAB. O número de inscritos antes da prova da primeira fase era de 9 mil. Meia hora antes do fechamento dos portões, contrariando o nervosismo da maioria, Aldenora Lopes, 25 anos, relaxava em uma sombra próxima enquanto os postulantes a uma carteirinha da ordem se acotovelavam para entrar no campus.
"Passei na 1ª fase sem estudar nada, nesta é que eu não vou me estressar", garantiu. Ela disse estar preparada para sua especialidade, Direito Penal, para a qual disse ter estudado um mês. Tranquilo, porém fumando, estava o candidato a especialista em Direito Tributário, Caio Galatti, 24 anos. Trajando camisa do Corinthians, sua confiança era tanta que prometeu "dar um gás" para terminar a prova a tempo de ver ao menos um dos tempos do clássico do seu time contra o Palmeiras. "Estamos preocupados com o jogo e com a prova!", disse.

Facebook compra companhia similar ao Foursquare, diz site


O Facebook teria comprado uma companhia chamada Gowalla, cujos serviços são similares aos Foursquare no que se refere às funcionalidades de check-in e recomendações de locais em uma cidade. A informação foi publicada pelo site Huffington Post a partir de uma declaração feita para o CNN Money na sexta-feira.
O Gowalla foi lançado em 2009 em Austin, nos Estados Unidos. Em setembro deste ano, a companhia anunciou que mudaria o foco do negócio da realização de check-ins para a recomendação de locais gerados a partir de dados do Facebook. "Nós queríamos voltar a nossa paixão, que é inspirar as pessoas a visitarem novos lugares e visitar o mundo através dos olhos de alguém em quem nós confiamos", disse na época o CEO do Gowalla, Josh Williams.
A especulação é que o time do Gowalla ajude na consolidação do Places do Facebook frente ao Foursquare. A CNN Money ainda fala que toda a equipe física da companhia se mudará para Palo Alto, na Califórnia, onde fica a central da rede social. Procurados pelo Huffington Post, o Facebook e os representantes do Gowalla se negaram a fazer quaisquer comentários a cerca dos rumores.

Corpo de Sócrates é enterrado em Ribeirão Preto


O corpo do ex-jogador Sócrates, que morreu na madrugada deste domingo em decorrência de um choque séptico provocado por infecção de origem intestinal, foi enterrado nesta tarde, às 17h30 (de Brasília), no cemitério Bom Pastor, em Ribeirão Preto. O velório contou com a presença de familiares, amigos, torcedores e dirigentes do Botafogo-SP, clube da cidade que revelou o meio-campista, morto aos 57 anos.
O ídolo do Corinthians não resistiu à terceira internação deste ano. Em agosto, ele já havia ficado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Albert Einstein por nove dias, por conta de uma hemorragia estomacal. Já em setembro, voltou a ser internado por uma crise de cirrose hepática. Após a segunda alta, Sócrates admitiu os problemas com o álcool e disse que fez "escolhas erradas" ao longo da vida.
Um dos maiores craques da história do futebol brasileiro, o alto e habilidoso meia ofensivo defendeu o Corinthians entre 1979 e 1984, vencendo três Campeonatos Paulistas pela equipe alvinegra. Na Seleção Brasileira, foi capitão na Copa do Mundo de 1982 e também disputou a edição de 1986. Outros clubes que Sócrates defendeu na carreira foram Botafogo-SP, Fiorentina (ITA), Flamengo e Santos.