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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Laudo confirma que motorista morreu após ter artéria perfurada durante lipoaspiração em SP



O laudo necroscópico da motorista Maria Irlene Soares da Silva, de 43 anos, apontou que a paciente morreu após ter tido a artéria aortaabdominal perfurada durante cirurgia de lipoaspiração e colocação de implantes de silicone, em dezembro do ano passado.  
Segundo o exame, realizado pelo IML (Instituto Médico Legal) Central, a morte de Maria Irlene ocorreu após “lesão traumática da artéria aorta abdominal, com hemorragia imediata e intensa".
O laudo confirma a declaração de óbito da vítima, que indicava “hemorragia interna aguda traumática” e acrescenta que ela foi provocada por “por agente corto-contundente”.
— O instrumento que causou a lesão letal acidental foi uma cânula de lipoaspiração. Por seu mecanismo de ação (sucção através de abertura subapical) e pela configuração da lesão causada, pode ser classificado como agente corto-contundente.
O procedimento cirúrgico em Maria Irlene foi realizado na Clínica Wagner Fiorante, na Vila Nova Conceição, bairro nobre da zona sul de São Paulo. De acordo com o 15º Distrito Policial, onde o caso foi investigado, o médico foi indiciado por homicídio culposo (sem intenção de matar) e o inquérito já está com o Ministério Público.
Fiorante foi indiciado pelo mesmo crime em razão da morte de outra paciente, operada em abril do ano passado. A mulher, também submetida à cirurgia de lipoaspiração, morreu em decorrência de uma hemorragia interna aguda em consequência de lesões de vasos abdominais.
Ressuscitação
O laudo necroscópico de Maria Irlene aponta ainda “embolia gordurosa assinalada em pulmão direito” e esclarece que ela não estava associada à morte e “decorreu das manobras de ressuscitação”. Diz o documento:
— O exame anátomo-patológico foi colhido apenas com valor documental, para reforçar o esforço realizado em manobras de ressuscitação.
A polícia informou que comunicou os casos ao Conselho Regional de Medicina de São Paulo. O objetivo é fazer com que o médico tenha suspensa a licença para atuar em cirurgia plástica.
"Uma fatalidade"

Por meio de sua assessoria de imprensa, o médico Wagner Fiorante respondeu, via e-mail, que considera o caso “uma fatalidade”.

— Mesmo quando procuramos dar o nosso melhor, ocorre uma fatalidade como essa que aconteceu. E ela não leva apenas a vida do paciente, leva também muito da nossa própria vida, da nossa história, e deixamos para trás 30 anos de bem-sucedida carreira médica, na qual temos a consciência de que muito fizemos pelo nosso semelhante, para nos fixarmos apenas no acontecido.

Em tom de desabafo, o cirurgião enfatizou que tem “aprendido muitas lições de humildade e e como somos limitados diante de uma vontade muito maior que a nossa, aquela que decide destinos e tem o poder sobre vida ou morte”.  

— Trago de berço valores como caráter, retidão moral, compaixão e fraternidade – por  isso escolhi a área médica por profissão e justamente a área da qual pudesse transformar o sonho das pessoas em realidade, corrigindo um nariz, uma barriga, uma deformação congênita e as causadas por acidentes do percurso, queimados, mutilados.

Dizendo-se triste com o que aconteceu, acrescentou ainda que a área médica é ‘cheia de riscos e não permite erros".

— Apesar dos muitos acertos, de muitas realizações gratificantes, de muitas cirurgias bem sucedidas, dos cursos, das atualizações, das especializações no exterior, as coisas acontecem independente da nossa vontade.
 

"Minha  irmã não vai voltar mais"
Maria Alice Soares da Silva, irmã de Maria Irlene, conta que o resultado do exame necroscópico não surpreendeu os familiares.
— A gente tinha certeza de que havia sido um erro médico. Eu já fiz cirurgia plástica e conheço muita gente que fez. No atestado (de óbito) já estava dizendo que era erro médico.
Ela diz que está processando o cirurgião e que a filha de outra paciente, morta em abril do ano passado, também será convidada a participar da ação.
Mas Maria Alice destaca que nada será capaz de reparar a perda da irmã.
— Minha irmã não vai voltar mais. Não tenho nem palavra para dizer o que a família está sentindo. Ainda está tudo muito recente. Não teve (festa de) final de ano, não teve nada. Estávamos programados para viajar no Carnaval, mas ninguém foi. A família se encontra e já começa a chorar. O que a gente quer é justiça.
Maria Irlene deixou três filhos, o mais novo tem 12 anos. Segundo Maria Alice, a irmã era "o pai e a mãe da criança".

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Transplantados posam sem roupa para incentivar doação de órgãos



Casais ingleses posaram nus para uma campanha. Entre os pares estão pessoas que passaram por cirurgias para receber órgãos doados de outros seres humanos. Trata-se de uma ação da entidade Live Life Then Give Life, fundada por transplantados e que visa incentivar que mais pessoas sejam doadoras. As informações são do site do jornal Daily Mail.
A campanha, batizada de Let Love Live On (deixe o amor continuar) mostra casais sem roupa alguma, exibindo cicatrizes das operações. 
Entre os fotografados está Kate Ball, 31, que sofria de cardiomiopatia dilatada e recebeu um coração. "Na época senti como se tudo tivesse sido retirado de mim. Mas meu novo coração me deu a chance de continuar e ter uma vida normal e feliz", disse ao jornal. Ela conheceu seu marido Chris logo após a operação. "Se as pessoas soubessem que se registrando no serviço de doação de órgãos eles estariam dando chance a casais como nós de continuar a viver suas vidas, acho que isso as encorajaria", afirmou.
A campanha foi lançada nesta semana na Inglaterra para coincidir com o Dia de São Valentim, 14 de fevereiro, o Dia dos Namorados em vários países.

Academias: fim a obrigatoriedade do exame médico divide opiniões



Academias de São Paulo não são mais obrigadas a exigir exame médico de novos alunos ou renová-lo após seis meses. A regra, que era válida até o dia 9 de janeiro, foi modificada pelo vereador licenciado Antonio Donato (PT) e promulgada pelo presidente da Câmara Municipal, José Américo (PT). Se por um lado alguns alunos comemoram uma etapa a menos na hora na matrícula, por outro os médicos criticam a mudança.
A partir de agora, só precisarão fazer exames alunos que estão fora da faixa etária entre 15 e 69 anos.  Os demais só serão obrigados a responder um questionário com perguntas relacionadas a problemas ósseos, nas articulações, circulatórios e cardíacos. Caso haja suspeita de alguma doença ou complicação, a academia pode encaminhá-lo a um especialista, mas não é obrigada a assumir qualquer responsabilidade.
Incentivo à prática de exercícios
A justificativa para apresentar o projeto foi de que a obrigatoriedade do exame médico faz com que os alunos percam o incentivo às atividades físicas em academias e optem por exercícios em casa ou ao ar livre, o que pode causar mais danos à saúde. A iniciativa, porém, divide opiniões entre alunos, instrutores e médicos.

 “Nós ficamos muito felizes com a mudança. Acredito que não existe lugar melhor e mais seguro para praticar exercícios físicos do que dentro de uma academia. O grande risco é comprar uma revista e treinar sozinho, sem orientação de um profissional ou descer no condomínio e treinar em três ou quatro equipamentos por conta própria. Esse é um lugar com profissionais treinados para orientar os alunos”, defendeu Peter Thomas, diretor da Runner. Para ele, a obrigatoriedade servia como tática para “capitar clientes para consultas”. “A gente recebia atestado de oftalmologista, ginecologista e outros profissionais que não são especializados em condicionamento físico. Era uma lei muito fácil de ser burlada”, disse.
Frequentador assíduo de academia, o designer Paulo Brandão, de 26 anos, não gostou da novidade. “Independente de a pessoa praticar ou não exercícios físicos, ela precisa se consultar com um médico para ver se está tudo bem”, opinou. Ele pratica musculação todos os dias e não abre mão de fazer avaliações sempre que preciso.
Diferentemente de Paulo, o publicitário Leonardo Novaes, de 24 anos, que também não fica um dia sem fazer musculação, acha que essa é uma barreira a menos para os alunos. “O exame médico nunca serviu para nada, boa parte das academias só o exigia quando o aluno se matriculava. Avaliações mais completas que medem os níveis de gordura e tamanho dos músculos são mais úteis e efetivos para quem faz musculação”. Para ele, o fim da obrigatoriedade só coloca em prática o que já acontece nas academias porque “ninguém se importa com o exame médico”.
Doença silenciosa
Preocupados, profissionais da saúde criticam a medida e alertaram para “doenças silenciosas”, que podem causar um ataque cardíaco durante a prática de exercícios.  “No consultório, você faz um exame clínico, vê as condições do paciente. Se necessário e dependendo da idade, são realizados alguns exames como o eletrocardiograma. A maior incidência de infarto é aos 65 anos, então liberar pessoas entre 15 e 69 anos é muito preocupante”, justificou André Negrão, clínico geral e cardiologista do Hospital São Luiz, em São Paulo

Por isso, ainda que alguns alunos comemorem a facilidade do processo, médicos são contra as mudanças, principalmente para pessoas sedentárias, que resolvem se exercitar depois de muito tempo. “Mesmo se for apenas uma caminhada, ela gera um grau de energia capaz de flagrar uma doença no coração. As doenças cardíacas são silenciosas”, alertou o cardiologista.
“É importantíssimo realizar o exame médico no consultório para adequar o estado da pessoa com a atividade física. Todo exercício precisa ser monitorado. Já vi algumas tragédias em academias. Eu me lembro de um rapaz jovem que enfartou enquanto fazia exercícios. Desceu para o vestiário com dores e acabou tendo uma parada cardíaca”, relembrou André. De acordo com ele, isso é mais comum de acontecer do que a gente imagina.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Estudo: aumenta número de jovens que dispensam preservativo



O número de jovens que mantiveram relações sexuais sem o uso de preservativo no Ocidente teve uma forte alta nos últimos dois anos, aponta uma pesquisa da Fundação Parenthood divulgada nesta segunda-feira. O dado preocupa profissionais da área de saúde.
O estudo mostra um aumento do sexo desprotegido principalmente entre adolescentes dos Estados Unidos e da Europa. Entre os americanos, a porcentagem subiu de 38% em 2009 para 53%, enquanto a França registrou um aumento de 19% para 40%.
A pesquisa, realizada por ocasião do Dia Mundial da Contracepção, também aponta a Tailândia como um foco de preocupação, uma vez que 62% dos jovens tailandeses fizeram sexo sem proteção com um novo parceiro. A porcentagem também foi superior a 50% na China, Coreia do Sul, Noruega e Estônia.
O estudo destaca que, em Europa, região Ásia-Pacífico, América Latina e Estados Unidos, o principal motivo para a ausência do preservativo foi não tê-lo disponível no momento da relação sexual.
"Os resultados mostram que muitos jovens têm pouco conhecimento sobre uma vida sexual saudável, têm receio de exigir o uso de preservativo, ou não desenvolveram a habilidade de negociar o uso da camisinha com o parceiro", assinala Jennifer Woodside, da Federação Internacional de Planejamento Familiar.
A pesquisa, patrocinada pela gigante farmacêutica alemã Bayer, ouviu 5.426 jovens de 15 a 30 anos em 26 países, entre abril e maio.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Estudo: anticoagulante oral é eficaz contra embolia pulmonar

Um novo anticoagulante por via oral fabricado pela gigante farmacêutica alemã Bayer demonstrou ser tão eficaz e seguro quanto outros tratamentos injetáveis para evitar embolias pulmonares, segundo estudo divulgado nesta segunda-feira.
O medicamento Xarelto (rivaroxaban) foi testado como terapia para prevenir ou tratar o tromboembolismo venoso (TEV), o terceiro tipo mais comum da doença cardiovascular, que pode afetar as pernas e os pulmões.
A embolia pulmonar, provocada por coágulos nos pulmões, é a terceira causa de morte em hospitais dos Estados Unidos. O estudo, feito com quase 5 mil pessoas em 38 países no âmbito de um teste clínico internacional de fase 3 concluiu que a pílula é mais fácil de administrar do que a terapia padrão de duas injeções do anticoagulante enoxaparina, seguidas de um antagonista da vitamina K, outro anticoagulante.
Também provou ser mais seguro em termos de prevenção de hemorragias graves, disse o principal cientista responsável pelo estudo, Harry Buller, professor de medicina vascular do Centro Médico Acadêmico de Amsterdã.
Buller disse em um comunicado que o rivaroxaban "é tão eficaz quanto o tratamento padrão para a embolia pulmonar" e destacou a simplicidade de sua administração por via oral. Todos os participantes do estudo foram diagnosticados com embolia pulmonar e um quarto também tinha coágulos nas pernas.
O grupo da pílula tomou o medicamento por via oral duas vezes por dia durante três semanas e depois uma vez por dia durante o restante do estudo, que durou entre 3 e 12 meses e foi considerado apropriado para vários tipos de pacientes.
O outro grupo recebeu duas injeções de enoxaparina por dia durante cinco dias, seguidas de injeções de vitamina K. As descobertas permitiriam oferecer um tratamento mais simples aos pacientes, embora a terapia padrão de injeções seja eficaz contra a trombose em quase 90% dos casos. O rivaroxaban foi aprovado pelas autoridades sanitárias dos Estados Unidos para prevenir coágulos em pacientes que se submeteram a cirurgias de quadril ou de joelhos.
Os últimos dados do teste clínico, conhecido como EINSTEIN-EP e patrocinado pelas farmacêuticas Bayer e Janssen Pharmaceuticals, foram apresentados na conferência da American College of Cardiology (ACC, na sigla em inglês), celebrada em Chicago. Mais detalhes foram divulgados na edição online da publicação especializada New England Journal of Medicine.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Exame de sangue pode prever ataques cardíacos, diz estudo

Cientistas americanos descobriram células de sangue com formas estranhas em pacientes que sofreram ataque cardíaco, um indício de que o exame de sangue pode ajudar a prever se um paciente está na iminência de uma emergência cardíaca.
O estudo, realizado pelo Instituto Scripps de Ciência Translacional (STSI, na sigla em inglês), demonstrou que as células endoteliais do sangue de pacientes que sofreram ataque cardíaco são anormalmente grandes e deformadas, às vezes contendo múltiplos núcleos.
Por esse motivo, podem ser indicadores confiáveis de um ataque cardíaco iminente, segundo estudo publicado esta semana no periódico Science Translational Medicine.
"A capacidade de diagnosticar um ataque cardíaco é considerada há muito o Santo Graal da medicina cardiovascular", afirmou Eric Topol, principal autor do estudo e diretor do STSI.
Há muito tempo os médicos conseguem identificar fatores de risco, como tabagismo, obesidade e colesterol elevado, que representam aos pacientes maior propensão a desenvolver doença cardíaca, mas não eram capazes de prever ataques iminentes.
O estudo foi feito com 50 pacientes que deram entrada em salas de emergência com ataques cardíacos em quatro hospitais de cuidados intensivos de San Diego, Califórnia, e cujos exames revelaram células sanguíneas com formatos incomuns.
"Com alguma validação adicional, a esperança é desenvolver este teste para uso comercial no próximo ano ou dois", disse o cientista Raghava Gollapudi. "Este seria um exame ideal para fazer em uma emergência para determinar se um paciente está no limiar de um ataque cardíaco ou prestes a sofrer um nas próximas semanas", acrescentou.
"Até agora nós só conseguimos detectar se um paciente está sofrendo ou sofreu um ataque cardíaco recentemente", emendou o cientista.
Os ataques cardíacos são a principal causa de morte nos Estados Unidos, provocando cerca de 800 mil óbitos todos os anos, segundo o Centro americano de Controle de Doenças.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Anvisa: metade dos hemocentros do País tem más condições


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) classificou quase a metade dos serviços de hemoterapia do País como de alto e médio risco para a saúde. O trabalho mostra que, dos 419 centros analisados, 47% apresentavam problemas na calibração e aferição dos equipamentos e 46% operavam com aparelhos sem manutenção adequada. Além disso, em 25% foram encontradas falhas nos procedimentos de desinfecção, lavagem e esterilização do material.
Centros que apresentam condições inadequadas de funcionamento podem trazer risco principalmente para o paciente que recebe o sangue. Uma bolsa armazenada numa temperatura acima do adequado, por exemplo, pode favorecer o crescimento de bactérias. Os dados, referentes a inspeções feitas em 2010, indicam que somente 17,72% dos serviços reuniam condições consideradas ideais de funcionamento. O retrato é ainda mais preocupante quando se faz a comparação histórica. O porcentual de serviços considerados de alto risco subiu de 5% para 14% entre 2007 e 2010. Os de médio alto risco passaram de 10% para 11%.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Ministério de Saúde vai incluir dois novos testes do pezinho em 2012


O Ministério da Saúde afirmou que deve incluir, em 2012, novas detecções no teste do pezinho - hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase - nos Estados que têm programas mais avançados nesse tipo de diagnóstico e no tratamento de crianças.
A hiperplasia adrenal congênita é uma doença hereditária decorrente da falta de enzimas para a produção de hormônios. A deficiência de biotinidase é uma doença metabólica que leva à falta de uma vitamina.
A ampliação dos diagnósticos feitos com o teste do pezinho foi recomendada pelo Ministério Público Federal em São Paulo nesta semana.
Teste do pezinho pode mudar no sistema de saúde público
Além das duas detecções já citadas, outros dois tipos de testagem foram recomendados pelo Ministério Público Federal: deficiência de glicose-6-fosfato desidronagenase (ruptura da membrana de células sanguíneas na presença de alguns remédios ou alimentos) e toxoplasmose congênita (doença infecciosa).

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Brasil começa a produzir remédio contra o mal de Parkinson


O Brasil projeta, para dentro de cinco anos, estar produzindo toda a quantidade do medicamento pramipexol necessária para o tratamento do mal de Parkinson no País. A produção nacional do remédio, apontado como a primeira escolha no tratamento da doença, será feita pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Acordo assinado nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro, deu início à transferência da tecnologia para a produção do remédio, que será repassada pelo laboratório alemão Boehringer Ingelheim a técnicos do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos).
O Farmanguinhos é a unidade técnico-científica da Fiocruz considerada o maior laboratório farmacêutico oficial vinculado ao Ministério da Saúde. A partir de 2015, a Fiocruz deve responder por 50% do pramipexol produzido e consumido no País. "(O pramipexol) É, hoje, o principal tratamento (para o mal de Parkison) e, para nós, do ponto de vista da produção, tem ainda uma atração tecnológica: com nosso aprendizado, essa tecnologia vai permitir que Farmanguinhos incorpore outros medicamentos relacionados aos males do sistema nervoso central no futuro", explicou o diretor do Instituto Farmanguinhos, Hayne Felipe da Silva.
Em 2017, toda a produção do medicamento consumido pelos brasileiros deverá ser nacional. Anualmente, são gastos cerca de R$ 40 milhões na aquisição do remédio no mercado internacional para a distribuição em toda a rede pública de saúde brasileira. "Tem o lado da soberania do País, enquanto fornecedor de um medicamento importante. E também possibilita a ampliação de acesso porque você reduz custo. A parceria permitirá uma redução de aproximadamente 5% do valor dispendido hoje pelo Ministério da Saúde, que poderá ampliar o acesso", acrescentou Silva.
O pramipexol é um dos medicamentos mais usados no tratamento do mal de Parkinson, doença que afeta quase 200 mil brasileiros com mais de 60 anos, segundo estimativas da Associação Brasil Parkinson. O medicamento age como a dopamina (neurotransmissor cuja produção decai no doente de Parkinson pela morte dos neurônios que o produzem) e vem apresentando bons resultados, segundo especialistas, tanto na fase avançada, associado a outras substâncias, quanto na fase inicial do tratamento, protegendo o cérebro contra algumas complicações tardias do tratamento com levodopa ou retardando o aparecimento dessas complicações.
O mal de Parkison é uma doença degenerativa, crônica e progressiva, que atinge, principalmente, a população idosa, provocando tremor, rigidez muscular, diminuição da velocidade dos movimentos e afetando o equilíbrio físico do doente. A doença também pode provocar problemas de sono, depressão e dificuldades da fala.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Proibição de emagrecedores entra em vigor em 60 dias


A determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que proíbe a venda de emagrecedores à base de anfetamina entra em vigor no prazo de 60 dias. Resolução da agência publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União veda a fabricação, importação, exportação, distribuição, manipulação, prescrição, aviamento, o comércio e o uso de remédios que contenham as substâncias anfepramona, femproporex e mazindol, seus sais e isômeros e intermediários.
A decisão foi tomada na última terça-feira. Com isso, os anfetamínicos, usados há mais de 30 anos no Brasil, estão proibidos de serem prescritos pelos médicos e fabricados no País, além de os registros atuais serem cancelados. As farmácias e drogarias terão dois meses para retirar os produtos das prateleiras.
O uso da sibutramina também será controlado. A prescrição e o aviamento de medicamentos ou fórmulas medicamentosas que contenham a sibutramina, respeitada a dosagem máxima estabelecida na resolução, deverão ser realizados por meio da Notificação de Receita B2.
De acordo com a resolução, a sibutramina é contraindicada a pacientes com histórico de diabetes tipo 2, doença arterial coronariana (angina, história de infarto do miocárdio), insuficiência cardíaca congestiva, taquicardia, doença arterial, arritmia ou doença cerebrovascular, hipertensão, pacientes com idade acima de 65 anos, crianças e adolescentes; com histórico ou presença de transtornos alimentares, como bulimia e anorexia; ou em uso de outros medicamentos de ação central para redução de peso ou tratamento de transtornos psiquiátricos.

sábado, 1 de outubro de 2011

Fracasso de regimes pode ser culpa dos neurônios


Testes realizados em ratos sugerem que a privação de alimento induz os neurônios a um processo de autofagia, ou seja, as células do hipotálamo comem as reservas de gordura de outras células. Dessa forma, o corpo começa a sentir fome e o individuo acaba por comer mais. Segundo cientistas da Escola de Medicina Albert Einstein, nos Estados Unidos, sendo a fome a principal vilã das dietas, os neurônios seriam responsáveis pelo fracasso da mesma.
Os cientistas conseguiram encontrar o gene responsável pela autofagia dos neurônios, o atg7, e o retiram em um experimento. Dessa forma, os pesquisadores conseguiram inibir o processo e, consequentemente, reduzir a sensação de fome. Contudo, Rajat Singh, autor do estudo, diz que ainda vai demorar alguns anos para que o novo remédio seja fabricado. E, para quem deseja emagrecer, recomenda a dieta balanceada e a prática de atividades físicas.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Câncer de mama: nº de casos diagnosticados dispara em 20 anos

 
O número de casos diagnosticados de câncer de mama subiu mais de 160%, e o de casos de câncer cervical, 20%, de 1980 a 2010, com os maiores aumentos ocorrendo em países em desenvolvimento, segundo estimativas globais publicadas nesta quinta-feira pela revista médica britânica The Lancet. Os cientistas acreditam que o aumento nos casos é resultado da melhora dos diagnósticos e do envelhecimento da população.
Casos identificados de câncer de mama no mundo aumentaram de 640 mil em 1980 - quando 65% deles ocorriam em países ricos - para 1,6 milhão em 2010, 51% deles em países em desenvolvimento. A incidência de câncer cervical aumentou de 378 mil para 454 mil ao ano no mesmo período, segundo a pesquisa, feita em 187 países.
O câncer de mama matou 425 mil mulheres em 2010, 68 mil delas com idades entre 15 e 49 anos em países em desenvolvimento. As mortes causadas pelo câncer cervical vêm diminuindo, tendo chegado a 200 mil no ano passado, 46 mil delas de mulheres com idades entre 15 e 49 anos em economias menos desenvolvidas.
O aumento do número de casos registrados resulta, em parte, do melhor diagnóstico, mas também do envelhecimento da população. A análise foi compilada pelo Institute for Health Metrics and Evaluation da Universidade de Washington, em Seattle.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

O que é menstruação irregular?

Uma menstruação irregular é aquela em que foge o padrão regular de intervalo de dias entre uma menstruação e outra. A média é de 28 dias, podendo chegar até a 40, mas tem que vir sempre com intervalos fixos de dias. Quando uma menstruação vem com intervalos inferiores a 21 dias, vem em um mês, não vem no outro, atrasa mais de 10 dias em um mês, no outro adianta e isso se torna uma constante, aí temos um ciclo irregular. Atrasar 1, 2, 5 dias é perfeitamente normal, até atrasos com mais de 10 dias, dependendo da situação (leia abaixo os motivos), podem acontecer, mas mais do que isso, e ai vem um mês, depois não vem, há algum problema.
A menstruação atrasa por causas físicas e emocionais que podem fazer com que o ciclo menstrual não siga a ordem correta, que é em média de 28 dias. Quem manda no aparelho reprodutor é o cérebro, é ele que através das glândulas hipófise e o hipotálamo, libera os estímulos para que outros hormônios sejam liberados e assim segue, fechando sempre um ciclo perfeito, o ciclo menstrual.
Mas nos dias de hoje, cada vez mais mulheres reclamam de seu ciclo menstrual, que ora adianta, ora atrasa, ora nem vem. E quais são os motivos para que isso aconteça? Antes de você ficar arrancando os cabelos, desesperada, achando que está grávida, saiba, a maioria dos atrasos hoje em dia se devem mais a fatores emocionais e hormonais do que uma gestação. Lembrando que os motivos abaixo apresentados são para que você se lembre se você fez algo que esteja fazendo algo de errado que possa prejudicar, mas é muito importante que você faça exames e consulte sempre um ginecologista.

domingo, 7 de agosto de 2011

Ministério quer imunizar 14 milhões de crianças contra paralisia


A partir do próximo sábado começa a segunda etapa de vacinação contra a paralisia infantil. O Ministério da Saúde passa a veicular hoje avisos publicitários em rádios, televisões e na internet para lembrar os pais de levarem os filhos menores de 5 anos ao posto de vacinação. Na segunda etapa, a meta é imunizar mais de 14,1 milhões de crianças, o equivalente a 95% da população nessa faixa etária.
No dia 13, estarão funcionando 115 mil postos de vacinação em todo o País. A primeira etapa da campanha contra a poliomielite foi realizada em 18 de junho. Além das duas gotinhas contra a pólio, crianças de 1 ano a 7 anos também serão vacinadas contra o sarampo no Distrito Federal e em 18 Estados: Acre, Amazonas, Amapá, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Sergipe, Santa Catarina e Tocantins.
As vacinas não tem contraindicação. A recomendação é não vacinar crianças imunodepressivas, que tenham câncer ou aids, ou as que tenham apresentado reação alérgica grave com a dose anterior. Se a criança estiver com febre ou infecção, deve-se consultar um médico antes de tomar a vacina.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Juliana Paes amamenta filho e lança campanha nacional no RJ

 
A atriz Juliana Paes e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, abriram oficialmente nesta segunda-feira, no Rio de Janeiro (RJ), a Campanha da Amamentação do País. O Brasil ainda tem um baixo índice de aleitamento materno. O recomendado pela Organização Mundial de Saúde é que pelo menos 90% das crianças menores de seis anos tenham no leite materno um alimento exclusivo, mas, no País, o índice é de 41%.
Juliana Paes, que está amamentando o filho Pedro, é a madrinha da campanha deste ano. A mobilização destaca a necessidade do apoio da família, dos profissionais de saúde, dos empregadores e dos formadores de opinião ao aleitamento.
"Desde que engravidei do Pedro, eu queria muito ter parto normal e amamentar. O parto normal não foi possível, mas amamentar eu consegui. O Pedro vai fazer oito meses e adora mamar no peito", contou a atriz. Juliana afirmou que ela mesma entrou em contato com o Ministério da Saúde para participar da campanha."É muito bom saber que com a visibilidade que eu consegui com meu trabalho, eu consigo fazer uma mulher lá em Rondônia também querer amamentar", afirmou.
"Essa história de ela ter ligado é verdade. Num daqueles dias difíceis que a gente estava resolvendo problemas, entrou um assessor no gabinete e disse que a Juliana Paes estava no telefone. Foi um dia de muita alegria para todos nós", comentou o ministro. "As pessoas acham que amamentar perde a beleza. Não tem decreto de presidência que seja tão efetivo quanto a Juliana entrar na campanha", disse.
Padilha destacou também a importância de os pais ajudarem na amamentação. "O pai precisa ajudar, levantar à noite para fazer a criança arrotar, por exemplo". O ministro também destacou o esforço para convencer a sociedade da importância da amamentação.
"É de fundamental importância que todos os segmentos da sociedade ajudem as mães na superação dos obstáculos que muitas vezes as impedem de continuar amamentando seus filhos", afirmou Padilha. O Ministério da Saúde tem como meta a redução da mortalidade infantil em dois terços entre 1990 e 2015. De acordo com Padilha, o Brasil está em condições de atingir a meta já em 2012.

Benefícios

Além de prover todo o alimento que o bebê necessita até os seis meses de idade, inclusive água, o leite materno funciona como uma vacina, protegendo a criança de doenças, contra diarréia, infecções respiratórias e alergias.
De acordo com o ministério, o ato de amamentar ajuda a mãe na perda do peso após o parto e ajuda o útero a recuperar seu tamanho normal, diminuindo o risco de hemorragia e de anemia. Além disso, amamentar diminui o risco de diabetes, de câncer de mama e de câncer de ovário.
Amamentar também pode ajudar no bolso, já que, de acordo com o ministério, o gasto médio mensal com a compra de leite para amamentar um bebê nos primeiros seis meses de vida varia de 38% a 133% do salário mínimo.

sábado, 9 de julho de 2011

Estilo de vida pouco saudável favorece disfunção sexual em homens


Um novo estudo publicado no The Journal of Sexual Medicine revelou que hábitos pouco saudáveis, como problemas com peso, inatividade física, alto consumo de álcool, tabagismo e uso de drogas, aumentam as chances de disfunções sexuais em homens. Ao mesmo tempo, os pesquisadores liderados por um estudioso do Statens Serum Institut, na Dinamarca, perceberam que tal estilo de vida é mais comum em pessoas sexualmente inativas.
A análise contou com informações médicas de 5.552 homens e mulheres entre 16 e 97 anos. A partir dos dados, foi possível quantificar a porcentagem de indivíduos com riscos de saúde e disfunção ou inatividade sexual.
Os resultados apontaram que 78% dos homens e 91% das mulheres com hábitos de vida não saudáveis mantinham tal estilo por não terem um parceiro sexual. Já entre aqueles que tinham parceiros, os riscos de apresentar disfunções sexuais foi representativo apenas no caso dos homens, com probabilidade de 71%.
De acordo com os cientistas, há muitas razões para a disfunção sexual, incluindo algumas sobre as quais a pessoa não tem controle, como após tratamentos de
câncer. Entretanto, os hábitos analisados na pesquisa faziam parte de escolhas individuais e, portanto, cabe a esses mesmos indivíduos decidir melhorar a sua vida sexual.

Consciência corporal

Se o exercício da sexualidade passa obrigatoriamente pelo nosso corpo, então a chave para uma vida sexual satisfatória passa pelo desenvolvimento da consciência corporal - despertada, muitas vezes, pela prática de atividades físicas. Unanimidade entre médicos, sexólogos e profissionais da dança: a consciência da forma física e a presença em si mesmo é a chave para autoconfiança e autoestima mais elevadas.
Neste contexto, existe uma questão preliminar a qualquer prática física: a motivação. "A motivação pessoal é o único combustível com potencial para fazer as pessoas chegarem lá", destaca a sexóloga Maria Lúcia Beraldo. Sem ela não existe possibilidade de mudança. E se a sua vida sexual não está lá essas coisas, não adianta se iludir achando que as idas à academia vão mexer com a sua libido.
A libido é muito mais do que estímulos hormonais. Por trás dela está o seu ânimo, o seu interesse em descobrir o outro e de se mostrar. Neste sentido, é fundamental a escolha do seu exercício físico. Conhecer e viver a sua sexualidade é algo que só você pode fazer por si mesma. Variadas modalidades de exercício, danças e estilos estão a sua disposição para que você descubra o seu.
Aqueles que envolvem música e ritmo tornam a descoberta do corpo um momento agradável. "A prática de um estilo como a dança do ventre, as danças ciganas e hispânicas, promove a libertação do feminino e acaba funcionando como uma terapia", afirma a psicóloga e professora de dança do ventre Kelly dos Reis Cavalcanti.
A prática regular de uma atividade física também interfere diretamente num aspecto muito importante da sexualidade que é a boa forma física, consequência natural de um estilo de vida saudável. "A percepção de si mesma, como uma mulher bonita, é fundamental para uma vida sexual mais ativa" acrescenta Kelly. Saber que seu corpo desperta interesse funciona como uma fagulha no fogo do desejo que levará você e seu parceiro a momentos mais intensos.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Dor de amor é igual à dor física para o cérebro


Quem já passou por uma decepção ou perda e ficou com o “coração partido” sabe como a dor pode ser intensa.  Na tentativa de explicar porque as dores de causa emocionais em algumas pessoas são tão fortes quanto as dores físicas, cientistas norte-americanos analisaram 40 homens e mulheres que haviam passado por uma decepção amorosa nos últimos seis meses e concluiu que essas pessoas sentiram-se profundamente rejeitadas.
Segundo os pesquisadores, as áreas do cérebro acionadas pela dor emocional são as mesmas que funcionam durante uma dor de causa física. Para quantificar essa dor, os voluntários foram submetidos a ressonâncias magnéticas após receber um estimulo doloroso no braço e ao ver uma foto do ex-parceiro e relembrar como se sentiram rejeitados no momento da ruptura. Os resultados mostraram que tanto o córtex somatosensorial secundária quanto a ínsula dorsal posterior se tornam ativos quando as pessoas experimentam sensações dolorosas.

85% da população mundial encontra cura nas plantas medicinais


Chá de boldo para dor no estômago. Extrato de alho para gripe. Camomila para acalmar. Todos sempre têm uma receitinha caseira para aliviar, e até mesmo curar, algum problema de saúde, e, em sua maioria, essas receitas são derivadas de plantas. Conhecidas como ervas medicinais, as folhas e flores que são transformadas em extratos e chás são utilizadas por 85% da população mundial.
Muitas das drogas mais comuns e importantes utilizadas na medicina ocidental são extraídas de plantas. Pelo menos 70 mil plantas são consideradas medicinais e muitas ainda são desconhecidas. Mas os especialistas recomendam cuidados na hora de utilizá-las, pois podem provocar prejuízos à saúde, já que não se conhece bem seu funcionamento.

Para férias sem estresse, esqueça o celular e a internet


Durante as férias, o contato com o celular e a internet pode impedir que a pessoa relaxe e se distancie das atividades do trabalho. Pesquisadores afirmam que até mesmo férias curtas trazem descanso, mas que pode levar vários dias para que a pessoa consiga relaxar.
O professor Dr. Munro Cullum, do centro médico da Universidade do Texas (EUA) explica que as notícias negativas que ouvidas no dia a dia podem fazer com que as pessoas fiquem presas em ciclos de pensamento negativo, aumentando a ansiedade e as preocupações. “Mais e mais nós somos inundados com informação em quantidades crescentes, com mais listas do que fazer, mais no que pensar e mais coisas para se lembrar – como senhas, procedimentos de computador, planejamentos diários, compromissos, celulares, email – sem falar nas demandas diárias da vida na sociedade ocupada de hoje. Essas coisas aumentam o estresse”, diz Cullum.
Níveis muito elevados de estresse podem desencadear reações fisiológicas negativas e o desenvolvimento de doenças. Para evitar esses problemas, uma dieta balanceada e bom sono são recomendados. É importante também sempre reservar um momento de descanso e relaxamento.

Álcool em excesso danifica cérebro


O cérebro humano não está inteiramente desenvolvido até os 25 anos de idade. Assim, jovens que consumem bebidas alcoólicas em excesso podem estar causando danos ao seu sistema nervoso.
Pesquisadores da Universidade de Cincinnati (EUA) analisaram os cérebros de 29 pessoas, entre 18 e 25 anos, que abusavam de álcool nos finais de semana – quatro ou mais doses para mulheres e cinco ou mais doses para homens. A análise mostrou que esse hábito estava causando danos ao córtex pré-frontal. Essa área do cérebro está relacionada a atividades como o controle de impulsos, processamento de emoções, planejamentos e decisões.
 O pesquisador Tim McQueeny explica que esse efeito nocivo pode ocorrer porque “o álcool pode ser neurotóxico para os neurônios, ou, já que o cérebro está se desenvolvendo aos 20 anos, ele poderia estar interagindo com fatores desenvolvimentistas e possivelmente alterando a forma com que o cérebro cresce”.