Há dois anos atrás, Raimunda de Oliveira era uma dona de casa, esposa dedicada e exemplo de mãe. Uma senhora com uma vida marcada por sofrimentos, pois em abril de 1987 perdeu seu filho mais velho, onde o mesmo saiu de casa na companhia de vizinhos e até hoje não se sabe o que realmente aconteceu, o certo é que nunca mais retornou. Durante esses anos ela sempre tentou superar essa perda, mas o amor de mãe sempre fala mais alto.
Em maio de 2009 (exatamente data em comemoração ao Dia das Mães), Raimunda é brutalmente “assassinada” com uma pedrada na testa e em conseqüência da agressão teve um AVC que resultou em seqüelas irreparáveis, condenando-a a ficar presa a uma cadeira de rodas para o resto da vida.
O sofrimento de Raimunda não parou por aí, após cinco meses do fato ocorrido, mais uma triste notícia abala toda a família, seu segundo filho veio a falecer em decorrência de uma parada cardíaca, o detalhe é que, até hoje Raimunda não sabe por que além de ter perdido a visão e o equilíbrio, ela também teve a memória afetada, ou seja, vive em estado vegetativo e fora da realidade.
Infelizmente apesar de todo esforço da família, Raimunda nunca mais voltará a ser a mesma e no momento todos só querem mais empenho da justiça para que o caso não seja mais um para o número de estatísticas de violência contra a mulher e o idoso.
Apesar do caso se estender a dois anos e até o presente ainda não ter uma resposta definida, a família busca forças em Deus e na sensibilidade da justiça para que o “assassino” pague pelo crime cometido não só contra Raimunda, mas com toda uma família que teve que se adaptar a outra realidade.
Agradecimentos
Diante de todo o problema que a família passa, a mesma encontrou nesse doloroso percurso pessoas solidárias, como é caso da prefeita Bia Venâncio que doou uma cadeira de rodas adaptada, o empresário Moraes, amigos, enfim... ao Hospital SARAH que tem dado toda assistência e a você leitor que tem acompanhado com muita atenção o desfecho para esse caso.
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