A filha da estilista Donatella Versace, de 25 anos, define a fase turbulenta, que teve início em 2007, como um "período de ausência", e diz que esteve perdida em problemas, sem coragem para enfrentar a realidade.
Para ela, o fator principal do seu descontentamento é o fato de ser uma pessoa famosa, e reforçou que o que mais gostaria na vida era de "ser ninguém". "Em qualquer lugar que eu ia, eu era Versace. Eu não podia escapar, e isso me fez mal. Eu odiava Los Angeles", desabafou.
Ela acredita que o fato de ser reconhecida em todos os lugares faz com que ela anseie cada vez mais pela reclusão. "Eu acho que você pode conseguir tudo se você é livre, é você mesma, e não o que os outros querem que você seja. Se você não vê um fotógrafo te cercando em cada esquina, se você não se enterrar na fofoca, que tanto faz mal", afirmou.
Allegra fez teatro e passou algum tempo trabalhando com um estilista italiano, ajudando na organização de desfiles de moda, publicidade e especialmente na área criativa, mas sempre tentando manter-se longe dos holofotes.
Apesar de todo o luxo e glamour que a cerca, ela frisou que gosta mesmo do anonimato e que adora o fato de ganhar o próprio dinheiro. Em comunicado oficial, o porta-voz da empresa da família anunciou. "Nossa filha, Allegra, tem lutado contra a anorexia, uma doença muito séria, há muitos anos. Ela está recebendo o melhor cuidado médico possível para ajudar a superar esta doença e está respondendo bem."
Segundo informações do jornal, Allegra era uma das favoritas do seu falecido tio, Gianni, que foi assassinado em 1997. A moça disse também que, após a morte do tio, ela passou vários anos "vivendo no escuro".
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