Em sua primeira mensagem de Natal como pontífice, o papa Francisco pediu o fim da violência na Síria e em outras zonas de conflito.
O país vive uma guerra civil desde março de 2011, quando insurgentes iniciaram um levante contra o governo do presidente sírio, Bashar al-Assad.
Foi o terceiro ano consecutivo em que o conflito na Síria é o foco principal do discurso de Natal de um pontífice, conhecido como Urbi et Orbi.
Diante de milhares de peregrinos na Praça de São Pedro, na Cidade do Vaticano, o papa também afirmou que os recentes incidentes trágicos envolvendo imigrantes que tentam chegar à Europa - em sua grande maioria, em pequenas embarcações - não podem se repetir.
"Muitas vidas foram destruídas recentemente pelo conflito na Síria, alimentando o ódio e a vingança", afirmou o pontífice.
"Permita-nos continuar pedindo a Deus que poupe o amado povo sírio de mais sofrimento."
Ele também pediu pela paz no Iraque e pela paz entre palestinos e israelenses.
Sudão do Sul
Os conflitos recentes na África também foram mencionados do discurso de Francisco.
Ele classificou a violência na República Centro-Africana como "esquecida e negligenciada" em um país "destroçado por uma espiral de violência e pobreza".
O pontífice também pediu pelo fim do conflito armado na República Democrática do Congo e pela "harmonia social" no Sudão do Sul.
Ambos os países atravessam uma crise sem precedentes, com violentas disputas de poder.
Na noite de terça-feira, milhares de fiéis se reuniaram na Praça da Manjedoura de Belém, na Cisjordânia, para as celebrações de Natal.
A Igreja da Natividade, erguida no local onde Jesus teria nascido, também ficou lotada de peregrinos.
Segundo estimativas não oficiais, foi o maior público do evento em anos.
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