quarta-feira, 10 de novembro de 2010

EUA: agência defende mulher demitida por xingar chefe na web


A National Labor Relations Board , uma agência federal independente que defende os direitos dos trabalhadores, considerou ilegal a demissão de uma mulher por falar mal do chefe no Facebook. A técnica de emergências médicas de uma companhia de ambulâncias de Connecticut desabafou na rede social depois que seu supervisor exigiu um relatório sobre sua conduta após reclamações de clientes, segundo o site Digital Trend.
"Amo o fato de uma empresa permitir que um 17 (um código para paciente psiquiátrico) seja supervisor", escreveu ela em sua página no Facebook, seguido de alguns palavrões. Outros colegas também acrescentaram comentários negativos sobre o chefe.
Apesar de a empresa alegar que a funcionária foi demitida com base em seu desempenho profissional, a agência considerou que a demissão feriu os direitos garantidos pela Primeira Emenda da Constituição norte-americana, diz o site.
Em entrevista ao The New York Times, o diretor da agência que tomou a decisão disse que "se os funcionários estão chateados com seu supervisor e se juntam em seu tempo livre para falar dele, criticá-lo, eles podem fazer isso".
Depois de inúmeras demissões por desabafos em redes sociais, essa é primeira vez que a Justiça decide a favor de um funcionário, segundo o Digital Trend. Em janeiro, uma audiência decidirá a legalidade da demissão.

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