Especialistas alertam que o número de crimes cibernéticos cometidos por meio do Facebook tem aumentado. A maioria dos casos envolve fraudes, bullying e golpes de falsidade ideológica. Em menor quantidade, também ocorrem casos de distribuição de softwares que roubam senhas e dados bancários. As informações são do jornal indiano The Hindu.
Apesar do rápido crescimento na taxa de crimes cibernéticos facilitados pela rede social, o que mais preocupa os especialistas é o uso das novas tecnologias na elaboração de crimes cada vez mais sofisticados. Predadores sexuais sempre tiraram proveito do anonimato da internet e já há registros de ladrões que monitoram dados de GPS postados por usuários em seus perfis para saberem quando potenciais vítimas estão fora da cidade.
De acordo com Paul Zak, professor da universidade Claremont College, nos Estados Unidos, golpistas preferem usar a internet para enganar pessoas para evitar o contato pessoal com elas. "É mais fácil prejudicar alguém quando não está olhando para esta pessoa", disse o professor. Segundo ele, pesquisas em neurociência mostram que violações morais são menos comuns em interações pessoais porque se cria uma empatia maior com quem se vê ao vivo.
Para Ioana Jelea, especialista em comunicação da BitDefender, empresa que desenvolve antivírus, a internet é um campo prolífico para crimes porque os golpistas aprenderam a utilizar ferramentas legítimas do Facebook de maneira convincente em situações fraudulentas. Para ela, os usuários também precisam aprender mais sobre as políticas de privacidade e as ferramentas de segurança da rede social.
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