quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Justiça americana condena jovem que matou pais e fez festa

 
Um júri da Flórida, nos Estados Unidos, acusou de assassinato em primeiro grau um adolescente que teria matado seus pais a marteladas em julho, ocultado os corpos em um quarto e feito uma festa na casa da família, confirmou uma fonte policial à Agência Efe.
O assassinato aconteceu em Port St. Lucy. Tyler Hadley, de 17 anos, utilizou o Facebook para organizar a festa, que teve 60 convidados. Ele foi detido na madrugada do domingo 17 de julho, horas após a festa.
De acordo com declarações de um dos amigos próximos de Hadley, Mike Mandell, ao canal local "Channel 5", o adolescente teria tomado três pastilhas de ecstasy antes de cometer o assassinato e teria dito: "Me sinto mal, não comi, não dormi, estou mal".
O amigo do assassino foi quem chamou a Polícia depois que Hadley lhe mostrou os corpos durante a festa.
A Polícia local explicou em entrevista coletiva em julho que, após convocar a festa, o jovem teria matado seus pais, e ocultado os corpos com lençóis e toalhas no dormitório principal, antes de receber os amigos.
Outros amigos do adolescente declararam a veículos da imprensa local que Hadley teve um comportamento normal durante a festa, parecia se divertir e declarou que seus pais, Mary Jo Hadley, de 47 anos, e Blake Hadley, de 54, estavam de férias.
Blake Hadley trabalhava para uma empresa de eletricidade, e sua esposa era professora.
Apesar do aumento da acusação de assassinato em segundo grau para primeiro grau, Hadley não pode ser condenado a pena de morte por ser menor de idade, podendo apenas receber a pena de prisão perpétua sem direito a liberdade condicional.
O juiz encarregado do caso, Dwight Geiger, ordenou que Hadley permanecesse preso sem direito à fiança.

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